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Flávio não irá a acareação com Marinho marcada para sexta

Procedimento foi marcado pelo MPF, para o dia 21 de agosto, mas o senador, que não é obrigado a participar, tem a prerrogativa de escolher a melhor data para depor

Acareação entre Flávio e Paulo Marinho foi marcada para dia 21 de setembro

A defesa de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) informou nesta quarta-feira que o senador não irá comparecer no dia 21 de setembro à acareação marcada pelo Ministério Público Federal (MPF) no procedimento que investiga eventual vazamento de informações sigilosas sobre a Operação Furna da Onça, deflagrada em 2018. 

O intuito do ato processual é confrontar as versões do parlamentar e do empresário Paulo Marinho, que o acusou de ter recebido detalhes antecipadamente sobre a ação da Polícia Federal (PF) por intermédio de um delegado da corporação.

A avaliação do MPF é que um dos dois está mentindo e a acareação entre os dois será decisiva para encaminhar a apuração sobre o caso. https://portalvoce.com/doleiro-dos-doleiros-entrega-familia-marinho/

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Os advogados Luciana Pires e Rodrigo Rocca afirmaram hoje que Flávio não terá disponibilidade em 21 de setembro.

O senador pretende verificar sua agenda e, de acordo com as possibilidades, responder a intimação enviada pelo MPF através da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em casos como esse, parlamentares têm direito a optar pela data mais adequada para depor.

Na apuração em questão, o filho do presidente Jair Bolsonaro não é investigado e, portanto, não teria a obrigação de participar da acareação.

Marinho – De acordo com o relato de Paulo Marinho, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o empresário afirmou, em resumo que o senador teria se beneficiado de vazamento da operação Furna da Onça, que investigou um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj, onde Flávio Bolsonaro foi deputado estadual de 2003 a 2018.

Ao MPF e à PF, Marinho repetiu as afirmações. Flávio não era alvo da Furna da Onça, mas seu assessor, Fabrício Queiroz, aparecia em um documento anexado ao inquérito. Segundo Marinho, ao ser informado disso, Flávio exonerou Queiroz de seu gabinete.

O MPF quer a quebra dos dados para poder afirmar, de uma vez por todas, se esse ponto da narrativa de Paulo Marinho faz sentido. 

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