O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Carlos Alberto Mansur, determinou nesta sexta-feira (17) a formação de uma força-tarefa para encontrar o assaltante que matou com um tiro na cabeça, o menor aprendiz da Bemol, Melquesedeque Santos, 20 anos, durante um assalto a um ônibus da 444, na noite de quinta-feira (16).
Nesta sexta-feira (17), familiares e amigos do jovem, que era da tribo indígena Sateré Mawé, do município de Manaquiri, na Região Metropolitana de Manaus, protestaram na frente da igreja onde o corpo foi velado na Rua Glauber Rocha, no bairro da Compensa, na Zona Oeste.
Também nesta manhã a associação de artesanato da tribo, Asmin Sateré Mawe, divulgou uma nota lamentando a morte do jovem que também era artesão e endossando o pedido de justiça.
A tia da vítima conta que Melquisedeque tinha o sonho de juntar dinheiro para construir uma casa para mãe. “Era um menino sonhador, brincalhão, trabalhador. Ele queria realizar o sonho de ter um emprego e de dar tudo para a mãe dele. Tinha um desejo de construir a casa da mãe. Nós indígenas queremos justiça”, afirmou uma tia da vítima.