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Fundo Amazônia tem promessa de R$ 5,5 bilhões, diz Barbalho

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), calcula que o Fundo Amazônia deve receber um aporte de mais de € 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões) para o biênio de 2023-2024. Esse valor se somaria aos mais de R$ 3 bilhões que tinham sido depositados antes do governo Jair Bolsonaro (PL) e que foram congelados durante toda a sua administração.

Criado em 2008, com o objetivo de financiar programas que preservem a floresta e fomentem seu desenvolvimento sustentável, o fundo está paralisado para a inclusão de novos projetos desde 2019.

Os cálculos de Barbalho se baseiam em encontros que teve com representantes de França, Alemanha e Noruega durante a COP27, no Egito, da qual participou como representante do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal. Mas nenhum documento ou acordo foi firmado concretizando essa promessa dos países europeus.

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Ele também disse ter recebido deles a sinalização concreta de que “a floresta em pé” deve virar cada vez mais uma commodity global por meio do mercado de crédito de carbono, ou seja, que o Brasil será remunerado pela preservação da floresta amazônica por outros meios para além do Fundo. Para isso, diz, o país precisa avançar na legislação relacionada – o Brasil tem uma das legislações ambientais das mais rigorosas.

O governador afirma que as negociações foram retomadas com a presença do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu desmatamento zero até 2030.

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