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Grupos pró-Lula fazem atos sem adesão no Brasil e exterior

Esquerda faz atos esvaziados contra Bolsonaro e sem Lula - 23/03/2024 -  Poder - Folha

Grupos de esquerda e apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram às ruas de cidades brasileiras e do exterior, neste sábado, 23. Convocados por entidades após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reunir uma multidão na Avenida Paulista no mês passado, os atos foram marcados pelo esvaziamento.

As convocações compartilhadas pela militância petista para o que chamaram de Dia de Mobilização Nacional de Luta pela Democracia tinham hora e local de concentração para pelo menos 19 cidades. Entre elas, Barcelona, na Espanha, e Lisboa, Portugal. No Brasil, em algumas capitais houve reunião de dezenas de pessoas.

No Rio de Janeiro, o ato foi cancelado sob a alegação de mau tempo. A principal manifestação foi realizada em Salvador, com a participação da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR). Mesmo na capital baiana o ato foi esvaziado.

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A cúpula do governo Lula buscou, desde o início das mobilizações, se distanciar da organização dos atos. O presidente da República não compareceu a nenhuma delas. Os ministros também não foram escalados. Mas o PT oficialmente convocou apoiadores à adesão.

Em nota oficial publicada no site do partido e enviada aos diretórios estaduais e municipais da sigla, o PT pediu para que filiados e apoiadores fossem às ruas defender as pautas da “defesa da democracia” e a “punição daqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito”, sem citar o nome de Bolsonaro.

Apesar de a mobilização ter ganhado força após o ato de Bolsonaro na Paulista, os movimentos afirmavam que não era uma resposta ao ex-presidente. Bolsonaro reuniu uma multidão na Paulista no dia 25 de fevereiro. Em São Paulo, o ato petista foi agendado para o Largo de São Francisco.

A pauta dos atos era difusa, com faixas, discursos e publicações nas redes sociais pela “memória dos 60 anos do golpe militar”, “contra o genocídio na Palestina” e em defesa da “prisão de Bolsonaro”.

Também houve registros de atos em cidades como Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Campo Grande, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife. Com a presença de deputados deputados petistas, como Maria do Rosário, na capital do Rio Grande do Sul, e Rogério Correia, na capital mineira.

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