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Internas do CDPF recebem curso profissionalizante

FOTO: Divulgação / Seap

As reeducandas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) estão recebendo qualificação profissional na área de estética. O curso é de Colorimetria e faz parte das atividades desenvolvidas pelo projeto “Lisbela” – desenvolvido pela Umanizzare Gestão Prisional desde 2014.

                As aulas tem a duração de um mês e são ministradas pela instrutora Cinthia Souza para uma turma de sete internas em um salão de beleza, implantado na unidade prisional. O curso tem o objetivo de preparar as internas para se estabelecer no mercado de trabalho, assim que forem postas em liberdade. As participantes aprendem técnicas de manuseio de coloração, cores secundárias e primárias para cada tom de pele, correção de cores, realização de luzes nos mais diversos tons.

                “As próprias internas se colocam a disposição como modelo. Eles mesmas treinam uma com a outra e isso faz com que o curso saia da teoria para a prática. Além de contribuir para ressocialização das internas, elas se sentem mais dispostas e confiantes. É gratificante poder ensinar um profissão para essas mulheres. Quem sabe daqui um tempo serão colegas de profissão”, acredita a instrutora.

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                A diretora adjunta da unidade, Elionei Passos, ressaltou a importância de cursos profissionalizante. “Vocês estarão aptas para o mercado de trabalho, para recomeçar, podem até montar o próprio negócio”, incentivou a diretora.

                Ainda segundo ela, com o projeto “Lisbela”, a Umanizzare tem alcançado grandes objetivos como a redução da pena por meio de cursos. Além disso, as reeducandas também trabalham como agente multiplicador, repassando o aprendizado para outras internas.

                Cumprindo pena há seis meses, a interna Maria Elicleude disse que as aulas tornam o ambiente mais leve, além de tira-la da ociosidade.  “Nunca participei de nenhum projeto. Está sendo maravilhoso. O projeto me trouxe mudança, conhecimento, me descobri em algo que não imaginava, me identifiquei, serve de terapia, valeu muito a pena participar”, enfatizou a reeducanda.

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