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Mais uma mulher acusa médico por estupro em consultório

Com a denúncia de hoje, sobe para quatro o número de acusações contra o  médico que está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, por determinação da Justiça.

O clínico geral Júlio Adriano da Rocha Carvalho, de 34 anos, foi denunciado por mais uma paciente na tarde de hoje por estupro dentro de um consultório. Com a denúncia, chega a quatro o número de mulheres vítimas do médico que procuraram a justiça. O Médico foi afastado da função. Após a Justiça aceitar denúncia feita pelo Ministério Público, o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM) suspendeu a inscrição de Júlio, impedido de exercer a profissão. Medidas cautelares proíbem o médico de entrar em qualquer ambiente hospitalar e ele será monitorado por tornozeleira eletrônica.

A denúncia foi registrada pela vítima no 24º Distrito Integrado de Polícia. O delegado responsável pelo caso, Marcelo Martins, localizou denúncias de outras duas vítimas realizadas em 2016. Nas duas ocasiões, os abusos contra as mulheres também ocorreram em unidades públicas de saúde.

Em um dos casos, a vítima procurou o pronto-socorro de um hospital particular em Manaus com sintomas de gripe.  No depoimento, a paciente, que preferiu preservar sua identidade, disse que foi abusada dentro do consultório. “Ele passou o telescópio no meu peito. Pensei que era normal, na hora. Quando eu sentei, ele segurou minhas mãos, tirou minha calça e colocou as mãos na minha parte íntima. Ele me imprensou e tirou uma camisinha da bolsa, colocando a genitália dele para fora”.

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Ainda de acordo com o relato, após ter conseguido o telefone da paciente pelo sistema de dados, o acusado enviou  mensagens para o celular da paciente. Nas mensagens, ele insiste.”Você vai deixar eu me redimir, e terminar o que começamos em um local onde você fique mais confortável?”. A vítima rebate: “Não foi eu quem começou, foi você”.

De acordo com os relatos, o acusado agia sempre da mesma forma. Trancava a porta da sala, pedia às vítimas para tirar as roupas e, ao final da consulta, colocava a mão em suas partes íntimas.

Com informações Catraca Livre

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