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Leilão de usinas térmicas vai gerar 6 mil empregos no mercado de gás do Amazonas

Empresas vencedoras vão cobrir a oferta de mais da metade da energia contratada para a região Norte e investir mais de R$ 5 bilhões no estado gerando mais receita e novos postos de trabalho

As empresas Eneva e Global Participações em Energia venceram o leilão para a contratação de três novas usinas termelétricas a gás natural no Amazonas, realizado nesta sexta-feira (30) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O governador Wilson Lima destacou que o mercado do gás natural está se expandindo e que a previsão é que os novos empreendimentos vão gerar mais de 6 mil empregos com investimentos de R$ 5 bilhões.

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Em março do ano passado, Wilson Lima quebrou o monopólio do gás natural no estado. O Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Energia (LRCE), segundo o governador, é parte da consolidação do mercado no estado.

“Com isso, as empresas devem investir mais de R$ 5 bilhões e gerar mais de seis mil empregos. Nós abrimos o mercado do gás e já estamos colhendo os resultados”, ressaltou o governador.

A GPE sagrou-se vitoriosa para construir uma térmica em Manaus com capacidade instalada para 160 megawatts (MW) que será alimentada pelo gás extraído na bacia de Urucu.

A Global já opera em Manaus com a térmica Manauara e, com o novo empreendimento, vai investir R$ 783 milhões e gerar cerca de um mil empregos.

A companhia Eneva foi uma das vencedoras com seus projetos de geração termelétrica no Campo de Azulão (AM). A Usina Termelétrica (UTE) Azulão II e a Azulão IV utilizarão o gás natural extraído no próprio campo, na Bacia do Amazonas, terão capacidade total instalada de 590 megawatts (MW).

A Eneva já opera no Amazonas, onde possui poços há quatro anos, e já tinha licença para instalar uma primeira usina térmica no Campo de Azulão, referente ao Leilão de Reserva de Capacidade anterior, realizado em dezembro de 2021.

Durante a construção do conjunto, a empresa Eneva estima a contratação de cerca de 150 colaboradores próprios e 2 mil indiretos, podendo chegar 5 mil indiretos, no pico da obra no Amazonas – entre trabalhadores da construção civil, montagem, engenharia, suprimentos, jurídico, finanças etc.

Quebra do monopólio

Em 17 março de 2022, Wilson Lima sancionou a lei que quebrou o monopólio do gás natural no Amazonas. O novo marco regulatório é de autoria do Executivo Estadual e foi aprovado pelos parlamentares da Assembleia Legislativa do Amazonas.

Segundo o ranking nacional da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), o marco regulatório do Amazonas é o 7º mais favorável para a abertura do mercado de gás em relação aos demais estados brasileiros.

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