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Lula chega hoje em Manaus e faz comício amanhã

O presidente regional do PT no Amazonas, deputado Sinésio Campos, divulgou hoje as normas de segurança que serão adotadas durante o comício do candidato à Presidência pelo PT, Luís Inácio Lula da Silva, em Manaus, nesta quarta-feira (31), às 18h, no Espaço Via Torres, na Zona Norte da cidade. O candidato desembarca discretamente, às 22h30 de hoje, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes de Manaus, sem previsão de carreata ou outro tipo de manifestação dos apoiadores lulopetistas.

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  • 1. Não será permitida entrada com garrafas, embalagens de alumínio, objetos perfurantes, vidros e frutas inteiras;
  • 2. Álcool em gel somente em embalagens de 100ml;
  • 3. Alimentos devem estar embalados, as frutas picadas em recipientes de plástico; os demais em papel alumínio e sem talheres;
  • 4. Só será permitida entrada de bandeira sem mastro ou com mastro de PVC;
  • 5. Evite participar do evento de mochila ou bolsa de maior tamanho;
  • 6. Será disponibilizado água para o público em locais sinalizados.

Durante o comício a principal pauta de Lula será o desenvolvimento da região sem destruir a Floresta Amazônica e os povos indígenas. 

Haverá também a participação de 35 entidades e movimentos sociais para falar de sustentabilidade no Amazonas. O ato será transmitido pelas redes sociais do candidato petista.

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Na quarta-feira, às 8h, há previsão da visita de Lula a fábrica da Honda, no Distrito Industrial, na Zona Sul da capital do Amazonas. A agenda prevê ainda uma visita ao Museu da Amazônia (Musa), na Zona Leste da cidade.

Ainda no Musa, o presidenciável fará parada para conhecer uma árvore de 45 metros, da espécie angelim-pedra, com idade estimada entre 500 e 600 anos.

Indústria verde para fortalecer ZFM

O candidato do PT propõe atrair empresas e tornar o Amazonas um celeiro para indústria verde no Brasil para fortalecer a Zona Franca de Manaus, mais não informou como isso aconteceria.

Em entrevista à Rádio Mais Brasil FM nesta terça-feira (30), Lula criticou medidas fiscais do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) que atingem a Zona Franca de Manaus, criada pelos militares.

O governo federal reduziu em 35% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para todo o país e para produtos importados neste ano, sem excluir da redução os produtos fabricados na ZFM, que tem alíquota zero do imposto.

Com isso, os produtos do Polo Industrial de Manaus perdem competitividade para indústrias fora do Amazonas em função do isolamento da região, que eleva o custo do frete.

A Procuradoria do Estado (PGE) ingressou com uma ação anticonstitucional no Supremo Tribunal Federal e decisão favorável do ministro Alexandre de Moraes excluiu os produtos da ZFM da lista de produtos com redução do IPI.

“O que nós precisaríamos estar procurando nesse instante são novas empresas, sobretudo de empresas não poluentes, para que a gente pudesse fortalecer a Zona Franca de Manaus, gerar mais oportunidade de emprego, mais arrecadação para o estado e mais benefícios para o povo do estado do Amazonas”, disse Lula.

O candidato disse ser possível não fazer desmatamento e queimadas e explorar cientificamente a biodiversidade existente na Amazônia para a indústria de fármacos e cosméticos.

“Para que a gente possa garantir que vamos utilizar a floresta não apenas como proteção planetária para o clima, mas também vamos utilizar a floresta para extrair dela o potencial de riqueza necessário para ajudar o povo da Amazônia”, defendeu.

Lula também afirmou ser viável trabalhar a questão ambiental e abrir estradas no Amazonas, mas nas duas gestões à do governado federal a pavimentação da BR-319 não saiu do papel, apesar de ter escolhido o amazonense Alfredo Nascimento como ministro dos Transportes.

“Nós já tínhamos discutido há dez anos a questão da [rodovia] BR-319. Eu nem sei como está agora a discussão. Mas é importante que a gente faça um estudo profundo para saber quais são as exigências ambientais para que façamos a ligação do Amazonas e Rondônia e fazer com que a Amazônia tenha trânsito para o restante do Brasil”, afirmou.

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