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Lutadoras MMA do Amazonas têm objetivos ousados para 2019

Nos últimos anos, as mulheres venceram o preconceito e conquistaram espaço no mundo das Artes Marciais Mistas (MMA). Além de provarem que têm qualidade técnica e proporcionarem verdadeiros espetáculos durante os combates, as atletas vem ganhando seguidores e fãs pelo mundo, assim, abrindo portas nos principais eventos organizados pelo mundo.

Entre essas guerreiras, algumas lutadoras amazonenses se destacaram e entram em 2019 bem cotadas entre os especialistas do mundo das lutas. E não será surpresa se o Estado conquistar títulos importantes na temporada.

Para apresentar essas guerreiras para os leitores do Portal Em Tempo, traçamos o perfil de três delas e contamos quais são os principais objetivos para o ano que começa:

1- Estefani Almeida Rodrigues

Natural de Manaus (AM), Estefani Almeida, 29 anos, começou a treinar para o MMA visando o emagrecimento pois chegou a pesar quase 100 kg, logo após sua segunda gravidez.

“Eu tenho tendência a engordar e comecei a treinar com uma amiga minha”, falou a atleta.

Depois de um ano treinando, Estefani viu que o MMA feminino estava crescendo muito. “Hoje em dia, é um esporte que oferece bastante para o público feminino”, conta.

Ela também falou que se especializar foi essencial no esporte. Por isso, ela realizou treinamentos tanto em Manaus quanto em Boa Vista. Atualmente, a lutadora mora no Rio de Janeiro.

“Esse ano vai ter bastante competição, então eu tenho que treinar bastante”, conta.

A amazonense está se preparando para uma competição em São Paulo que deve acontecer em março. E a meta dela já está estipulada: Tentar entrar no UFC.

2- Andreia Cerdeira

Natural do município de Coari, ela tem 27 anos e chegou a Manaus em 2011 para estudar direito. “No meio desse caminho, eu conheci o mundo das artes marciais. Fiz minha estreia no Amazon Talent, onde fui considerada a atleta revelação”, conta.

Ela vem se esforçando ao máximo nos treinos com esforço e dedicação. “Ninguém vai apagar o meu sonho se tiver que derrubar um batalhão estou pronta o que Deus tem traçado para mim ninguém tira”, garante.

Andreia Cerdeira treina no centro de treinamento de lutas UPPER, na Nova União, no Rio de Janeiro

Atualmente, ela está morando no Rio de Janeiro e treina no maior centro de treinamento de lutas UPPER, na Nova União, sob o comando do renomado Mestre “Dedé Pederneiras”.

“Sou muito agradecida pela oportunidade de estar aqui treinando com as melhores, em especial a lutadora do UFC,  Ketlen Vieira, que acredita no meu potencial e está disposta a me ajudar”, contou.

Para ela, 2019 será um ano de muitas vitórias porque o MMA feminino está tendo muito espaço no mundo da luta, principalmente, no cenário internacional.

“Hoje, a mulher já conquistou seu espaço em muitos setores, cada vez mais estão conseguindo realizá-lo”, concluiu.

3 – Ketlen ‘Fenômeno” Vieira

Atualmente, Ketlen é a única representando do Estado no Ultimate Fighting Championship (UFC) e também treina na Nova União.  Natural do Amazonas, ela estreou no MMA profissional em outubro de 2014.

Ela começou a lutar com 12 anos de idade no jiu-jitsu. Aos 16 anos, conheceu o mundo das competições, chegando a conquistar prêmios. Logo passou a ser considerada uma das grandes revelações do Amazonas.

Conhecida e respeitada por sua técnica e explosão, Ketlen “passou o carro” em suas adversárias locais e, rapidamente chamou a atenção dos principais eventos do Brasil. Após conquistar o título do Mr. Cage, foi questão de tempo ser convidada para fazer sua estreia no maior evento de MMA do mundo, o UFC.

Invicta na carreira após 10 lutas, sua principal conquista foi vencer a ex-campeã Cat Zingano, na edição 222 da organização americana, em março do ano passado.

Atualmente, ela é a 3ª no ranking do peso-galo feminino, que tem como campeã a também brasileira, Amanda Nunes.

MMA e as mulheres

O esporte ganhou mais visibilidade após uma luta entre Ronda Rousey e Liz Carmouche realizada no dia 23 de fevereiro de 2013, nos Estados Unidos. Era a primeira luta do Ultimate Fighting Championship (UFC) somente entre mulheres com a disputa do cinturão dos pesos-galos (61 kg). Mal sabia Rousey que aquela vitória daria início a uma febre midiática em cima dela e do esporte.

Após cinco anos dessa luta histórica, o MMA se consolidou como um esporte também de mulheres e que mostram no dia a dia que elas não são o sexo frágil. Pelo contrário, são pessoas de fibra que lutam pelos seus objetivos dentro do esporte.  

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