
O maior tremor de terra da história do Brasil com 6,6 graus na Escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, foi registrado às 18h31 – horário de Brasília, 16h31 no horário do Acre -, deste sábado (20), na cidade de Tarauacá (AC) e Envira e Ipixuna, no Amazonas.
Tarauacá fica na fronteira entre o Brasil e o Peru, em uma região de alta atividade sísmica. Desde 1979, foram registrados 157 tremores em um raio de 700 quilômetros ao redor do epicentro do terremoto deste sábado.
Até agora, não há registro de danos. Isso porque o abalo ocorreu a 614,5 quilômetros de profundidade, o que permite a dissipação da energia. Segundo os geólogos, um tremor nessa profundidade dificilmente é sentido pela população.
O Centro de Redes de Terremotos da China também registrou o tremor. A intensidade também foi medida em 6,6 graus na Escala Richter, mas o órgão apontou profundidade maior, a mais de 600 km.
Até agora, não há registro de danos. Isso porque o abalo ocorreu a 614,5 km de profundidade, o que permite a dissipação da energia. Segundo os geólogos, um tremor nessa profundidade dificilmente é sentido pela população.

Em 7 de junho de 2022, Tarauacá, no noroeste do Acre, tinha registrado um abalo de 6,5 graus, o segundo maior tremor da história do país. Na ocasião, o terremoto não deixou vítimas, nem danos materiais.
Os tremores ocorrem porque a região está próxima da Cordilheira dos Andes, uma das zonas com maior atividade sísmica do planeta. Nos últimos 45 anos, houve cerca de 96 abalos sísmicos em um raio de 250 quilômetros de Tarauacá, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, nenhum com consequências graves.
Os governos do Acre e do Amazonas, nem as prefeituras de Tarauacá, Ipixuna e Envira se manifestaram sobre o fenômeno.
Antes das ocorrências no município acreano e amazonense, o maior abalo sísmico da história do Brasil tinha sido registrado na região da Serra do Tombador, em Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955, com 6,2 graus na Escala Richter.