Mais de 10 mil pessoas se reuniram na tarde de hoje (26) na orla da Ponta Negra em um ato em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), pela reforma da Previdência e o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro. Segundo os organizadores da manifestação, cerca de 10 mil pessoas ocuparam o calçadão da Praia da Ponta Negra, por volta das 16h.
Os simpatizantes pró-Bolsonaro fizeram orações, cantaram o hino brasileiro, se vestiram de verde e amarelo e carregavam bandeiras do Brasil.
Os manifestantes pediram a aprovação da reforma da previdência, a aprovação do pacote anticrime proposta pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro,além da continuidade das investigações da Operação Lava Jato, da CPI dos Cortes Superiores, conhecida como “Lava Toga”, que pretende investigar o poder judiciário no Brasil e ainda a aprovação da Medida Provisória 870, que trata da reestruturação dos ministérios.
Os manifestantes também fizeram críticas à imprensa, à Rede Globo e aos protestos em defesa da educação do último dia 15, motivado contra os cortes anunciados pelo governo para os ensinos superior e técnico federais.
A concentração foi frente ao anfiteatro da Ponta Negra. Os manifestantes se revezam em discurso no microfone com palavras de apoio a Bolsonaro e às medidas do governo. Os manifestantes também gritam o lema da campanha de Bolsonaro: “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.
As manifestações pelo Brasil começaram logo cedo. Em Belém começou na Estação das Docas e percorreu a Avenida Presidente Vargas, numa manhã de domingo ensolarada seguindo pacificamente com os manifestantes cantando o Hino Nacional e vestindo verde e amarelo.
No Rio de Janeiro a concentração começou, as 9h (hora local), no posto 5, em Copacabana, com os simpatizantes de Bolsonaro caminhando pela Avenida Atlântica,na orla do bairro carioca e repetindo os jargões da campanha do presidente de “Tudo pelo Brasil” e “Deus acima de tudo”.
Em Brasília, manifestantes começam a se reunir em frente ao Congresso Nacional. Os discursos são de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, ao pacote anticrime de Sérgio Moro e à reforma da Previdência de Paulo Guedes. Também há falas contra o STF, além de cartazes e bandeiras a favor da monarquia.