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Prisão de Roni revela sujeira no mercado do futebol

A prisão do ex-jogador Rone, ontem à tarde (25) no estádio Mané Garrincha, em Brasília, junto com o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, cancelou o torneio quadrangular que seria disputado em Fortaleza (CE) entre o Ceará, Fortaleza, Palmeiras e Vasco, durante a parada da Copa América, durante 14 de junho e 7 de julho.

O torneio que seria utilizado para manter os times em atividade quando as atenções estivessem voltadas para a Copa América, foi cancelado porque seria organizado justamente por Rone, que está preso sob a suspeita de pertencer a uma suposta quadrilha de fraudadores de borderôs (arrecadação da bilheteria dos jogos) para para sonegar impostos.

A quadrilha tem por hábito comprar mandos de campo de equipes tradicionais (pagaram R$ 600 mil ao Botafogo para jogar em Brasília), levá-los a estádios de parceiros e fraudar o borderô, gerando manipulado prejuízo que incidiria em desfalque aos impostos cobrados.

É pouco provável que cartolas ligados aos clubes, vendedores da honra, estejam à parte do negócio.

Recentemente, Roni, que também agencia jogadores, negociou Giovanni Augusto com o Corinthians. O submundo do futebol proporciona vários gargalos de corrupção a seus frequentadores, todos estimulados por grande lucratividade e pouco risco, porque são raras as manifestações policiais, como as de ontem, objetivando reprimir a execução da criminalidade.

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