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Mapa reconhece que Amazonas tem rebanho livre da aftosa

Com o rebanho livre da febre aftosa sem vacinação, pecuaristas agora podem alcançar mercados consumjdores mais exigentes da Europa e China.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reconheceu o Amazonas como Estado Livre da Febre Aftosa, condição que permite aos pecuaristas amazonenses a vender seus produtos para mercados exigentes, como a Europa e a China.

Uma portaria do Mapa, divulgada nesta segunda-feira (25), reconhece essa condição de rebanho livre de febre aftosa em 16 Estados.

A portaria ainda proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa nessas unidades da Federação e, também, restringe movimentação de animais e de produtos desses locais para as demais áreas que ainda praticam a vacinação no país. 

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A proibição do trânsito de animais permanecerá em vigor até que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) conceda internacionalmente o reconhecimento do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação a todas as unidades da Federação. 

 A normativa do Mapa foi publicada hoje, mas só passa a valer a partir de 2 de maio.

Em Manaus, antes de partir para uma viagem a Silves, onde a Eneva começa a construção do complexo de gás de Azulão, o governador Wilson Lima (União Brasil) comemorou nas redes sociais a certificação de Estado Livre de Febre Aftosa do rebanho “amazonense”.

“Começamos a semana com uma excelente notícia, com o Mapa reconhecendo o Amazonas como estado livre da aftosa. Isso é importante porque abre portas para a exportação e favorece a produção local“, disse Wilson Lima.

O governador ainda destacou que a campanha de vacinação do rebanho contra a febre aftosa segue em todos os municípios do Estado até o dia 30 de abril e que será importante a participação de todos os pecuaristas do Estado nesse esforço para vacinar todo o rebanho, hoje estimado em mais de 200 mil cabeças, entre bovinos e bubalinos.

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amazonas registrou queda no número de abate de bovinos em 2023 em relação ao ano de 2022.

Em números absolutos, foram abatidas 155.136 mil cabeças de gado no ano passado, contra 160.176 no ano anterior. Com isso o Estado foi o único da Região Norte que sofreu redução no número de abates.

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