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Mercado imobiliário do Amazonas bate recorde e movimenta R$ 1,4 bi no 1º semestre

O mercado imobiliário do Amazonas encerrou o primeiro semestre de 2025 com R$ 1,4 bilhão em vendas, segundo a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM).

O valor representa um aumento de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. Os apartamentos foram o principal motor desse crescimento, respondendo por mais de R$ 1,1 bilhão em vendas.

As unidades horizontais movimentaram R$ 266 milhões, enquanto os imóveis comerciais somaram R$ 29 milhões. Ao todo, 5,6 mil unidades foram vendidas entre janeiro e junho, alta de 54% sobre 2024.

Minha Casa, Minha Vida domina vendas

O presidente da Ademi-AM, Henrique Medina, destacou que o programa Minha Casa, Minha Vida foi decisivo para o desempenho, representando 73% das vendas na capital.

Só no primeiro semestre, essas unidades de padrão econômico, avaliadas em até R$ 350 mil, movimentaram R$ 669 milhões. O programa estadual “Amazonas Meu Lar” também ajudou a impulsionar os resultados.

“Em Manaus e Iranduba, vende-se mais empreendimentos econômicos. O número de dormitórios é outro número interessante, onde 90% de todos os imóveis que são vendidos em Manaus são de dois dormitórios, são imóveis menores” avaliou o presidente da Ademi.

Zona Oeste concentra maior número de negócios

A zona Oeste de Manaus liderou as vendas no segundo trimestre, com destaque para o Parque Mosaico (413 unidades), Tarumã (411) e Ponta Negra (341).

Medina defendeu que a concentração de novos empreendimentos nessa região exige investimentos urgentes em mobilidade urbana e infraestrutura.

Mesmo com desafios como juros altos, tarifaço e a volta da taxa da seca, o setor mantém expectativa otimista. Para o presidente da Ademi, agosto pode registrar o melhor desempenho da história, com possibilidade de atingir R$ 3 bilhões em vendas no acumulado do ano.

“Tenho convicção que se a gente não chegar a R$ 3 bilhões, a gente vai chegar muito perto. Isso mostrando um aumento na casa de 15% a 20% comparando com 2024”, concluiu Medina.

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