
O mercado imobiliário do Amazonas registrou um Valor Geral de Vendas (VGV) líquido de R$ 699 milhões no primeiro trimestre de 2025, segundo levantamento da Ademi-AM.
O valor representa um aumento expressivo em relação ao mesmo período de 2024, quando o VGV foi de R$ 447 milhões, somando empreendimentos verticais, horizontais e comerciais — uma alta de 56%.
Apesar do bom resultado anual, o número representa uma queda de 18% em relação ao 4º trimestre de 2024, quando o VGV alcançou R$ 857 milhões.A retração, no entanto, é considerada natural para o período, já que historicamente o primeiro trimestre costuma apresentar um ritmo mais lento de vendas em comparação ao encerramento do ano.
O volume de unidades residenciais verticais lançadas saltou de 431 no 1º trimestre de 2024 para 1.900 no mesmo período deste ano, o que representa um crescimento de 341%. No total, considerando verticais, horizontais e comerciais, foram 1.900 unidades lançadas em 2025 contra 589 em 2024, uma alta de 222,6%.
Se o ritmo de vendas registrado no 1º trimestre se mantiver ao longo dos próximos meses, a projeção é de que o mercado alcance aproximadamente R$ 2,799 bilhões em VGV ao fim de 2025. O valor representaria um avanço de cerca de 10% em relação aos R$ 2,55 bilhões registrados em 2024.
Entre os destaques da comercialização de imóveis, os bairros que mais venderam unidades no trimestre foram Parque Mosaico, Ponta Negra, Lago Azul, Novo Aleixo, Cidade Nova e Tarumã. Juntos, eles concentraram a maior parte das vendas de imóveis verticais e horizontais no município.
Outro dado relevante é o comportamento do índice VSO (venda sobre oferta), que se manteve estável em bairros com maior volume de estoque e alta rotatividade, como Ponta Negra, Tarumã e Parque Mosaico.
Dados de mercado divulgados pela Ademi-AM indicam que o mercado imobiliário de Manaus registrou um crescimento expressivo em 2024, impulsionado pelos lançamentos de lotes e imóveis verticais, especialmente dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.
O VGV total do ano passado chegou a R$ 2,55 bilhões, superando os R$ 1,9 bilhão registrados em 2023.
Com um início de ano promissor, o setor imobiliário demonstra fôlego para 2025. O desempenho no primeiro trimestre indica um cenário positivo para os próximos meses, especialmente em segmentos voltados à habitação popular e em bairros com maior demanda.
A expectativa é que o ritmo de lançamentos e vendas se mantenha aquecido, impulsionado por políticas habitacionais, novos investimentos e maior confiança do consumidor.