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Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi hostilizado nesta última sexta-feira (14) no aeroporto internacional de Roma, na Itália, por um grupo de três brasileiros. Ele foi xingado de “bandido, comunista e comprado”.
Moraes estava com familiares e retornava de uma palestra na Universidade de Siena e um dos seus filhos, ao tentar intervir, teria levado um tapa de um dos protestantes.
Segundo o jornal O Globo, Polícia Federal (PF) já identificou os autores das hostilizações, que desembarcaram na manhã deste sábado (15) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
O autor da agressão foi identificado como sendo o empresário Roberto Mantovani Filho, 71 anos, esposo de Andreia, a primeira brasileira a hostilizar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de “bandido, comunista e comprado”.
Um terceiro brasileiro também foi acusado por Moraes, sendo ele o corretor de imóveis Alex Zanatta Bignotto, casado com a filha de Roberto Mantovani. Todos eles moram em Santa Bárbara D’Oeste, no interior de São Paulo, e serão investigados pela Polícia Federal.
Os três foram abordados pela PF assim que desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos, neste sábado (15). Eles responderão em liberdade pelos crimes contra honra, ameaça e agressão.
Eles responderão em liberdade a um inquérito por crimes contra honra e ameaça, possivelmente sob a relatoria de Alexandre de Moraes.
Na noite deste sábado (15), o procurador-geral da república, Augusto Aras, usou as redes sociais para informar que o Ministério Público Federal tomará as medidas cabíveis a respeito das agressões sofridas por Moraes.
O ministro tem conduzido uma série de processos contra críticos seus, e é alvo de diversos questionamentos por alegadas inconstitucionalidades ao tomar medidas consideradas abusivas contra os investigados. O STF informou que não comentará sobre o caso.