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Mortes no trânsito em Manaus aumentam 17%; aponta IMMU

Em 9 meses, mais de 215 pessoas morreram, segundo dados do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). Os dados foram levantados entre janeiro e início do mês de setembro e publicados pelo Portal do Holanda.

O aumento foi de 17%, em comparação com o mesmo período de 2023. A maioria das mortes envolve motocicletas.

Os acidentes com mortes registrados em Manaus no primeiro semestre de 2024 já são maiores do que os números de 2023.

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Foram 125 mortes registradas em acidentes no ano passado e de janeiro a junho deste ano, 160 pessoas morreram em acidentes fatais.

Em 2023, foram registradas 2.914 acidentes, já no primeiro semestre deste ano foram registradas 1.594 ocorrências, conforme dados do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).

O Brasil ocupa o 3ºlugar no ranking de países com mais mortes em decorrência de acidentes de trânsito, segundo o relatório Status Report on Road Safety, da Organização Mundial de Saúde (OMS) .

As mortes no trânsito em decorrência de acidentes veiculares configuram a oitava principal causa de óbito no Brasil.

As questões comportamentais, que incluem a falta de manutenção dos veículos, estão entre as principais causas de mortes apontadas no relatório Balanço da 1ª década de ação pela segurança no trânsito no Brasil e perspectivas para a 2ª década, divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O relatório traz dados tímidos para um país que tinha se proposto a avançar nas ações para reduzir a violência no trânsito.

Entre os resultados apresentados dos primeiros dez anos, as questões comportamentais aparecem entre os quatro principais fatores de sinistro de trânsito no período analisado, de 2010 a 2019: falta de atenção, de motoristas e pedestres (36,6%); desobediência às regras (14,4%); excesso de velocidade (9,8%) e o uso de álcool e drogas (5%). Somando todos, 65,8% dos acidentes acontecem por causas exclusivamente comportamentais.

A quinta causa de mortes, segundo o balanço, diz respeito às condições dos veículos (4,5%). Para o diretor-executivo da Federação Nacional da Inspeção Veicular (Fenive), Daniel Bassoli, esse também é um ponto que deve ser encarado como um “fator comportamental”, uma vez que a responsabilidade de manutenção veicular é do proprietário.

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