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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas (MPE-AM) realiza nesta segunda-feira (26), uma operação para desarticular um esquema de fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro, com a participação de agentes públicos e empresários, em Manaus.
Segundo o órgão, foram expedidos quatro mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão. As investigações do Gaeco apontam que houve favorecimento a uma empresa para o fornecimento de serviço de agentes de portaria para o Hospital 28 de Agosto, em Manaus, sendo identificado sobrepreço na contratação que resultou em prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 2 milhões.
A operação denominada de “Jogada Ensaiada” cumpriu mandado de prisão contra Henrique Barbosa, sua espoa Júlia Marquês e a diretora financeira do 28 de Agosto, Querciane Alves.
De acordo com o MP-AM eles são suspeitos de corrupção dentro do hospital público e o esquema só foi descoberto, por conta das investigações de manipulação de resultados no futebol amazonense, envolvendo Henrique Barabosa.
Segundo o MP, foi identificado superfaturamento na contratação de uma empresa de serviços de portaria para o Hospital 28 de Agosto, do governo do estado. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 2 milhões.
Ainda de acordo com o órgão, os valores foram repassados para os gestores da unidade hospitalar com a intermediação de uma empresa de gestão esportiva.
Também foram apreendidos, documentos e celulares na unidade de saúde. O MP-AM não informou o nome da empresa e dos outros suspeitos envolvidos.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES) disse que não compactua com qualquer prática criminosa e informou que todos os servidores envolvidos na operação foram afastados dos seus cargos.
A secretaria afirmou ainda que está colaborando com as investigações e que a unidade já está sendo administrada por um gestor interino.
