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MPF denuncia três pelos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips no Amazonas

MPF denuncia três pessoas pelos assassinatos de Dom e Bruno no AM

Amarildo da Costa Oliveira, conhecido pelo “Pelado”Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como“Dos Dantos”Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”, foram denunciados ontem (21) pelo Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça denúncia contra os três pelas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.

O MPF entende que eles devem ser julgado por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Até o momento, as investigações da Polícia Civil amazonense e da Polícia Federal no estado, já ouviram oito envolvidos no crime ocorrido em 5 de junho, no município de Atalaia do Norte, na região de fronteira com o Peru e Colômbia.

De acordo com a investigação, os três denunciados pelo MPF costumavam pescar na área da reserva indígena do Vale do Javari, naquele município, e eram impedidos pelo então indigenista exonerado da Fundação Nacional do Índio (Funai), Bruno Pereira, gerando um conflito.

Pereira não era mais agente da instituição e fazia consultoria para Organizações Não Governamentais e entidades ligadas ao meio ambiente.

A PF investiga ainda, uma possível ligação do duplo homicídio com um mandante que seria Rubens Villar Coelho, o Colômbia, que apesar do apelido, nasceu no Peru. Segundo o superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Fontes, ele teria apenas “uma relação comercial com pescadores na região”.

Ele foi preso na cidade de Tabatinga (AM), que faz fronteira seca com Letícia, na Colômbia, quando foi à delegacia da PF dizer que não tinha qualquer envolvimento com o crime.

Ele é suspeito de participação nos assassinatos e teve sua prisão decretada pela Justiça Federal e foi transferido de Tabatinga para Manaus, que fica a mais de 1,1 mil km de distância.

A polícia apura informações de moradores da região de que Colômbia comanda uma organização que explora o pescado na região, incluindo a pesca ilegal, entre outras atividades suspeitas, inclusive o tráfico de drogas, na região da tríplice fronteira brasileira. De acordo com as informações colhidas pelos investigadores, um dos envolvidos, o Pelado, seria seu empregado e teria uma dívida de R$ 80 mil.

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