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Exército destrói 29 dragas do garimpo ilegal no Amazonas

Como parte da Operação Ágata, tropas do Comando Militar da Amazônia (CMA) seguem atuando na região do Rio Traíra, Japurá, Jutaí e Puruê no Amazonas, em combate aos crimes fronteiriços ambientais como o garimpo ilegal, além do tráfico de drogas.

No último fim de semana os militares e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) destruíram 29 dragas e balsas utilizadas pelo garimpo na região da tríplice fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia.

As informações foram divulgadas somente hoje pelo Exército Brasileiro. Também na região, o Navio Patrulha Roraima, da Marinha do Brasil, realiza patrulhamento.

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De acordo com as Forças Armadas, as embarcações teriam a capacidade de gerar um lucro de mais de R$ 23 milhões por mês aos garimpeiros.

Algumas delas contavam com estruturas como balsas de combustíveis, antenas de internet por satélite e sistema de câmeras de segurança. 

Além da destruição das 29 dragas, a operação acabou com uma estrutura de apoio utilizada pelos garimpeiros. Também foram apreendidos 7,3 kg de mercúrio, metal pesado que pode ser prejudicial à saúde e é usado no garimpo para separar o ouro dos sedimentos. Droga

No domingo (21), os militares da Operação Ágata fizeram a apreensão de maconha tipo skank. Na ação, um homem foi apreendido com 115 quilos da droga pelos militares. Os militares abordaram uma embarcação suspeita onde se encontrava a droga, durante uma patrulha fluvial.

Forças Armadas na Amazônia 

A Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara – visa combater crimes transfronteiriços e ambientais, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira.

A operação é coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira em cooperação com diversos órgãos, como a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Polícia Civil, a Polícia Federal e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).

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