
O papa Francisco permaneceu estável durante o dia e não sofreu novas crises respiratórias, informou o Vaticano na tarde desta terça-feira (4). O prognóstico do pontífice de 88 anos permanece em sigilo. O novo boletim médico não apresentou episódios de insuficiência respiratória, nem broncoespasmo. Ele permaneceu sem febre, cooperativo com as terapias e orientado.
“Hoje, as condições clínicas do Santo Padre permaneceram estáveis. Ele não apresentou episódios de insuficiência respiratória ou broncoespasmo. Permaneceu afebril, sempre alerta, colaborando com terapias e orientado”, informou o comunicado.
Segundo o Vaticano, o papa fez fisioterapia respiratória. Ele passará para a ventilação mecânica não invasiva nesta noite até a amanhã desta quarta-feira (5), conforme previsto no tratamento.
Segundo o Vaticano, os dois episódios de insuficiência respiratória aguda foram causados por um “importante acúmulo de muco endobrônquico e consequente broncoespasmo“, disse o boletim do Vaticano divulgado na ocasião. Nos dois casos de insuficiência respiratória aguda, o muco foi aspirado pelo papa.
O acúmulo, segundo os médicos, é uma consequência da pneumonia, e as crises foram provocadas pela “reação dos brônquios, que tentaram expelir o muco acumulado para eliminar as bactérias”, informou o boletim de segunda-feira.
Francisco fez novos exames de sangue que “permaneceram inalterados, sem sinais de leucocitose”, o que, segundo o informe, indica a ausência de uma nova infecção. No entanto, a ventilação mecânica não invasiva precisou ser retomada à noite.
A insuficiência respiratória aguda é caracterizada por níveis baixos de oxigênio ou altos de dióxido de carbono, que podem ser perigosos para a saúde. O paciente pode ter falta de ar, confusão, respiração acelerada e disfunção cardíaca.