“Se tiver que rodar UBS por UBS eu irei, uma por uma”, prometeu o ministo da Saúde, Eduardo Pazuello
“O que salva vida é a unidade de saúde aberta. Todas abertas. Tem que ter triagem, chegar ali do lado de casa e ser atendido’, disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na manhã desta segunda-feira (11), em Manaus, elegendo as Unidades Básicas de Saúde como o primeiro lugar onde a população deve procurar atendimento preventivo contra Covid-19.
O plano estratégico de contingência para o Amazonas, que vive um avanço nos números de infectados e mortos pela doença, passa pelo funcionamento e triagem nas UBS. “O plano de contingencia é do Municipio e Estado, o SUS é tripartite. Minha missão é de apoio. O trabalho é do David e do Wilson”.
“O exame laboratorial é complemento do diagnóstico. A medicação deve começar antes. Salvará no caso da Covid. Se tiver que rodar UBS por UBS eu irei, uma por uma”, prometeu o ministro informando que deixará em Manaus o secretário nacional do ministério responsável por essa área para apoiar no que for necessário.
Antes da fala do ministro, o prefeito de Manaus, David Almeida, colocou as 22 UBS da cidade e mais trê unidades móveis totalmente para o atendimento de coronavírus. O governador do Amazonas, Wilson Lima, destacou a importância das unidades citando o menor número de mortes no interior do estado devido ao funcionamento da rede básica de saúde nos municípios.
“UBS tem que ter capacidade de atender. Não tem como ser diferente. Começa no atendimento básico”, enfatizou Pazuello afirmando que não há outra saída senão o tratamento precose para enfrentar a pandemia.
“Não existe outra saída, não discutimos se esse profissional concorda ou não concorda. Os conselhos são favoráveis ao tratamento precose, indvidualizado. Cada paciente, cada médico tem um nível de conhecimento. Mas que tratamento tem que ser imediato daquele que o médico prescreveu, essa dúvida não existe. O diganostico é do médico, não é do exame, do teste”, afirmou.
“Caboclo que nos somos, somos competitivos, se tiver que ficar em casa, fica até morrer. É da nossa cultura. A competição tem que ser de quem vai primeiro procurar o médico, quem vai primeiro se tratar e não que será o último”.
Para Pazuello, a imprensa é peça fundamental nessa missão. Citou a indiferença, que é um sentimento que não pode estar nas pessoas quando acompanham apenas os números da Covid-19.
“Precisamos estar chocados com as coisas, é o que faz a mudança nos nossos corações. Não pdoemos falar de números, nossa conversa tem que ser sobre pessoas, pai, mae, tio. A indiferença precisa ser banida do nosso coração”, apelou.