Causa da queda de edifício ainda é desconhecida e bombeiros indicaram que estavam trabalhando ‘com vários pacientes’
Pelo menos uma pessoa morreu depois que parte de um prédio residencial de 12 andares e 40 anos desabou nesta quinta-feira (24) em uma das principais ruas de Miami Beach, onde bombeiros trabalham para resgatar moradores ainda presos nos escombros.
Os bombeiros do condado de Miami Beach confirmaram agora pouco a primeira fatalidade do desabamento, que ocorreu no meio da noite enquanto os moradores dormiam. Várias pessoas foram levadas a hospitais da região, segundo a imprensa americana.
Após o desabamento, de causas ainda desconhecidas, formou-se uma montanha de entulho ao lado do edifício Champlain Towers, onde cerca de 80 equipes de resgate trabalham na busca de possíveis vítimas e sobreviventes.
Nos serviços de comunicação de emergência, os bombeiros de Miami Beach indicaram que estavam trabalhando no desabamento do prédio “com vários pacientes” e solicitaram o atendimento de “todas as unidades disponíveis”.
Muitas pessoas se reuniram nas proximidades do prédio, fora do cordão de segurança, como Santos Mejía, que disse à emissora Local 10 que sua esposa, Janet Rodriguez, estava no prédio cuidando de uma pessoa de 95 anos e ligou para ele para dizer que sentiu um terremoto.
Ambas estão bem, como Santos Mejía soube ao telefone, mas ainda estão no prédio.O desabamento, cujas causas estão sendo investigadas, ocorreu na parte voltada para a famosa Miami Beach.
O prédio tem 130 apartamentos, mas não se sabe quantos estavam ocupados ou quantas pessoas estavam lá dentro quando uma parte completa da estrutura caiu, pois há muitos moradores que não vivem lá de forma permanente.
A equipe de resgate técnico do condado de Miami-Dade está trabalhando no local com a ajuda dos corpos de bombeiros de várias cidades deste setor de Miami. Pessoas que moram em prédios vizinhos disseram que ficaram com medo ao ouvir o que parecia ser uma explosão.
“Foi como se pedras caíssem e depois começaram a cair faíscas da parede. Acordei nervoso com toda essa tragédia. Foi bastante feio, na verdade”, disse Armando Roig, que mora ao lado do prédio colapsado, à emissora Notícias 23.
Alguns prédios e casas ao redor do local do desabamento estão sem energia, enquanto vários caminhões da empresa FPL estão trabalhando para restaurar o serviço.