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Prefeito venezuelano consegue fugir e confirma 24 mortes por conflitos

Adversário do regime de Nicolás Maduro, o prefeito de Gran Sabana, Emílio Gonzáles, atravessou a fronteira e chegou em Pacaraima neste final de semana. Em entrevista a GaúchaZH, afirmou que conflitos ocorridos no sábado (23) na região deixaram ao menos 24 mortos e 36 feridos. 

Gran Sabana reúne a cidade de Santa Elena de Uairén e comunidades indígenas que ficam na fronteira com o Brasil. Os confrontos envolvem populares contra militares e grupos pró-Maduro, chamados de “coletivos”, considerados uma espécie de milícias. 

A cidade está destruída, os hospitais não conseguem atender nossos irmãos. Maduro está massacrando todos — afirmou Gonzáles, que defende o líder da oposição Juan Guaidó.

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Ambulâncias venezuelanas entraram em território brasileiro levando feridos nos últimos dias. Somente no sábado, ao menos oito feridos graves deram entrada em hospitais de Pacaraima e de Boa Vista, capital de Roraima. 

No posto de fronteira, que está fechado desde a última quinta-feira (21), o efetivo do Exército e da Força Nacional Bolivariana foi reforçado neste domingo (24), um dia depois de confrontos do lado brasileiro. 

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