Na sua visita oficial na capital do Amazonas neste domingo (17), o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, primeiro em exercício a ir na região disse que não considera a Amazônia o “pulmão do mundo” como se diz, mas sim como “o coração e a alma” do planeta.
A declaração foi dada após Biden sobrevoar o encontro das águas do Rio Negro e Solimões, a região metropolitana de Manaus e visitar o Museu da Amazônia (Musa), um fragmento da floresta Amazônica no meio da cidade, na zona Norte, na Reserva Florestal Adolpho Ducke com fauna e flora da região e uma torre de 40 metros de altura de onde pode se observar toda a área.
“Já foi dito diversas vezes que a Amazônia é o pulmão do mundo, mas, na minha visão, ela é o coração e a alma do mundo”, afirmou. A floresta nos une, nos inspira, nos deixa orgulhosos da herança dos nossos países. Ela é um olhar para o passado e para o futuro. Ela traz lições que são passadas de gerações a gerações”, completou.
No fim da fala à imprensa, ele apelou para a preservação da Floresta Amazônica para o “benefício de toda a humanidade”. “Vamos preservar esse local sagrado para o nosso tempo e para sempre”, finalizou.
1º a visiar a Amazônia
Com essa curta visita de pouco mais de quatro horas, Biden tornou-se o primeiro chefe norte-americano em exercício a visitar a região da Amazônia. Além disso, ele anunciou um investimento de US$ 50 milhões (cerca de R$ 289,8 milhões) para o Fundo Amazônia.
No discurso, o democrata destacou esse feito: “Hoje, tenho orgulho de estar aqui. O primeiro presidente em exercício dos Estados Unidos a visitar a floresta, comprometido a salvar as florestas”.
Biden afirmou que não é necessário escolher entre a economia e o clima, pois é possível “fazer as duas coisas”.