/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2023/c/x/734ALcT3GwqummVNQVuA/beijo-hermoso.jpg)
O presidente afastado da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, renunciou ao cargo. Em carta enviada à entidade, o dirigente deixou também a posição de vice-presidente da Uefa, diante da enorme pressão após o beijo sem consentimento na boca da jogadora Jenni Hermoso, durante a cerimônia de premiação da Espanha na Copa do Mundo Feminina.
Na carta, Rubiales diz que tem “fé na verdade” e vai fazer “tudo para que ela prevaleça”. O dirigente também anunciou sua decisão em entrevista ao jornalista inglês Piers Morgan. Segundo o espanhol, ele foi convencido por pessoas próximas a se afastar do cargo.
Rubiales está suspenso pela Fifa provisoriamente por 90 dias desde o último dia 26 de agosto. Ele não pode exercer qualquer atividade relacionada ao futebol. No entanto, neste domingo, o dirigente anunciou que não vai voltar ao cargo. A decisão ainda não foi comunicada pela Federação Espanhola, que, no momento, é comandada interinamente por Pedro Rocha.
Na última semana, Hermoso apresentou uma denúncia ao Ministério Público da Espanha, que formalizou o pedido e acusou Luis Rubiales de agressão sexual. O dirigente pode ser julgado na via penal. A constituição espanhola prevê um a quatro anos de prisão pelo crime.
Na última terça-feira (5), a Federação Espanhola anunciou a demissão do técnico da seleção feminina, Jorge Vilda, apoiador de Rubiales. A seleção masculina, na figura de seus capitães, leu um manifesto público contra o agora ex-presidente. A renúncia vem pouco mais de duas semanas depois de um discurso inflado de Luis Rubiales, no qual ele disse que não renunciaria e que o beijo havia sido consentido.