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Preso ex-agente penitenciário que forneceu armas para massacre no Compaj

Rebelião ocorreu no Compaj, em 2017; agente penitenciário recebia pagamento dos detentos para levar objetos proibidos.

Um ex-agente penitenciário de 43 anos foi preso nesta quarta-feira (1º), suspeito de fornecer armas para detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em 2017, ano em que ocorreu uma rebelião que resultou na morte de 56 presos mortos. O nome não foi divulgado.

A prisão ocorreu na rua Esperança, bairro Japiim, zona sul de Manaus.

De acordo com a Polícia Judiciária, após a rebelião, em janeiro de 2017 foi realizado uma série de investigações para esclarecer o ocorrido. O suspeito foi apontado nas investigações como o fornecedor das armas usadas na rebelião.

O mandado de prisão preventiva em nome do ex-carcereiro foi cumprido 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), pela prática de corrupção passiva, em Manaus.

Segundo o delegado Marcos Arruda, titular da unidade policial, foi realizado a interceptação telefônica do suspeito que demonstrou a ligação dele com o fornecimento das armas, além de receber pagamento dos prisioneiros para levar objetos proibidos para dentro da prisão. Por este motivo ele foi indiciado e processado.

“Consta nos altos que, após a rebelião, diversas medidas acautelatórias foram apresentadas ao Poder Judiciário, entre elas, a interceptação telefônica de aparelhos celulares. Com base neste mecanismo, descobriu-se que o homem, que atuava como agente penitenciário à época dos fatos, negociava e recebia valores dos internos em troca de levar objetos proibidos pela instituição prisional”, disse o delegado Marcos Arruda.

Atualmente o ex – agente se apresentava como como industriário. Ele foi indiciado e processado por corrupção passiva e ficará à disposição do Poder Judiciário.

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