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O Amazonas se consolidou como o segundo maior produtor de gás natural do Brasil em novembro, respondendo por 9% do total nacional, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No total, a produção nacional de gás atingiu 157,64 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma queda de 0,8% em relação a outubro e de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2023.
A produção total de petróleo e gás natural no Brasil foi de 4,301 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), um aumento de 0,8% em relação ao mês anterior, mas uma redução de 8,4% em comparação com novembro de 2023.
No que diz respeito ao petróleo, foram extraídos 3,310 milhões de barris por dia (bbl/d), representando um aumento de 1,3% frente a outubro, mas uma redução de 10% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Pré-sal e aproveitamento de gás
O pré-sal foi responsável por 78,7% da produção total brasileira de óleo e gás, alcançando 3,385 milhões de boe/d. Comparado a outubro, houve um crescimento de 1,2%, mas, frente a novembro de 2023, registrou-se uma queda de 5,6%.
Especificamente no pré-sal, foram produzidos 2,631 milhões de barris de petróleo por dia e 119,87 milhões de m³/d de gás natural em 154 poços.
Em novembro, o aproveitamento do gás natural no Brasil foi de 96,1%, com 50,73 milhões de m³/d destinados ao mercado.
Apesar disso, a queima de gás aumentou significativamente, atingindo 6,21 milhões de m³/d — um crescimento de 73,4% frente a outubro e 69,4% na comparação anual.
O principal fator para esse aumento foi o comissionamento da FPSO Marechal Duque de Caxias, no Campo de Mero, operado pela Petrobras em parceria com outras empresas.
Origem da produção de petróleo e gás
Os campos marítimos foram responsáveis por 97,4% da produção de petróleo e 83,9% do gás natural no país, enquanto os terrestres complementaram o restante.
No tocante à participação estadual, o Rio de Janeiro liderou a produção de gás natural, com 77% do total, seguido pelo Amazonas (9%), São Paulo (6%) e Maranhão (3%).
A Petrobras, sozinha ou em consórcio, foi responsável por 89,24% da produção nacional de óleo e gás.
*Com informações do Estadão Conteúdo
