
Deputados e senadores iniciarão, nas próximas semanas, as conversas pela definição das pautas prioritárias previstas para os primeiros meses da nova legislatura.
Entre projetos empacados e novas iniciativas legislativas, é unânime no Congresso Nacional a necessidade de uma reforma tributária que simplifique o arcabouço fiscal brasileiro. O clamor dos parlamentares encontra eco no Executivo federal, que também está comprometido com a discussão.
Lira afirmou que irá antecipar a reforma tributária ante as conversas pela criação de uma nova âncora fiscal, em substituição ao teto de gastos públicos, duramente criticado por parlamentares e pela cúpula do novo governo.
Pacheco, por sua vez, defendeu que a medida é a mais eficaz, hoje, para que o Brasil supere o rombo econômico alimentado pela pandemia e pelo crescimento da inflação.
Lula não ficou de fora. Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, que foi lida na abertura do ano do Legislativo, o presidente afirma que irá submeter ao Parlamento a apreciação de novas regras fiscais que assegurem previsibilidade e credibilidade ao nosso país.
Na corrida pelo protagonismo em ser a Casa Legislativa a aprovar primeiro uma proposta que trate do tema, Lira larga na frente do “concorrente”, Pacheco.