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Ribeirinhas são beneficiadas com postes e lampiões sustentáveis

Projeto Litro de Luz está nas cinco regiões brasileiras e já impactou mais de 10 mil pessoas. A luz é levada até moradores de comunidades onde não tem energia elétrica .

Aproximadamente 2 mil famílias em 63 comunidades ribeirinhas do Amazonas, já foram beneficiadas com instalações de postes e lampiões que funcionam por energia solar . As primeiras fontes sustentáveis de iluminação no estado começou em 2015.

O trabalho das equipes do Projeto Litro de Luz Brasil , depende da dedicação de voluntários para ser executado, precisa também da colaboração de patrocinadores, para iluminar as comunidades que não têm rede de energia elétrica em meio à floresta. Para novas ações este ano, eles buscam apoio financeiro.

Sustentabilidade

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A tecnologia utilizada é simples, econômica e ecologicamente sustentável. Basicamente, as peças a serem montadas são compostas por garrafas plásticas, lâmpadas LED, tubos de PVC e painéis solares.

E são os próprios moradores das comunidades beneficiadas quem montam os postes e os lampiões, orientados por voluntários do projeto que ainda capacitam os ribeirinhos para saberem realizar a devida manutenção.

Ainda de acordo com Cleidiane Valente, o Litro de Luz é uma organização internacional, sem fins lucrativos, que atua em mais de 20 países.

“No Brasil, estamos presentes nas cinco regiões e já impactamos diretamente mais de 10 mil pessoas. Tudo isso usando uma metodologia de desenvolvimento social que permite mapear comunidades, entender necessidades, capacitar moradores e mobilizar voluntários para as ações que precisam ser realizadas. Nossa missão na Amazônia e nas demais regiões do país é melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis de iluminação”, afirma Valente

Desafio logístico

Mas, em meio à floresta amazônica as dificuldades são grandes para levar luz às comunidades ribeirinhas. Na região onde as estradas são os rios, todas as ações do projeto precisam ser realizadas de barco em expedições que levam de 5 a 10 dias.

Na maior e última ação do projeto realizada na Amazônia em 2018, as equipes passaram duas semanas longe de casa, ao longo da segunda quinzena de julho. Foi quando os voluntários estiveram em 53 comunidades do médio Juruá, distribuindo 600 lampiões para os ribeirinhos que vivem nas margens do rio.

“O tempo de uma ação depende muito da distância da comunidade, às vezes tem comunidades que chegam a ser dezoito horas de barco saindo de Manaus. Embora ficar muito tempo longe de casa bate uma saudade e as horas de barco podem ser cansativas, mas é tão prazeroso o resultado.”, diz a representante do projeto.

Voluntariado

Os voluntários entram no projeto por meio de processo seletivo. Qualquer pessoa que queira colaborar com as ações do projeto Litro de Luz pode participar. Mais de 200 voluntários trabalham por todo o Brasil, para levar iluminação as mais diferentes comunidades. No Amazonas, são dezenas de voluntários movidos pelo amor à causa.

O voluntário Kydson Felip se sente orgulhoso em poder ajudar as pessoas por meio dessa dádiva. “Hoje após testemunhar o impacto direto que nossas soluções tem na vida dessas famílias que vivem no escuro na Amazônia, vejo que não levamos somente luz a essas comunidades, levamos empoderamento, carinho, amor, levamos esperança. O que motiva no Litro de Luz, é o cuidado e a possibilidade de transformar a realidade dessas famílias na nossa região”, disse Kydson Felip.

Litro de Luz

O projeto Litro de Luz está nas cinco regiões e já impactou diretamente mais de 10 mil pessoas. A luz é levada até moradores de comunidades locais que não possuem acesso à energia elétrica ou que vivem sem luz em suas casas. São utilizadas uma tecnologia simples, econômica e ecologicamente sustentável, composta por garrafas plásticas, painéis solares e lâmpadas LED.

O trabalho é feito com iniciativas como workshops, voluntariado corporativo, ações específicas patrocinadas por parceiras. Tudo isso usando uma metodologia de desenvolvimento social que permite mapear comunidades, entender necessidades, capacitar moradores e mobilizar voluntários para as ações.

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