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Sobe para 114 o número de corpos identificados na tragédia da Vale

Escavadeiras similares à tanques de guerra são usadas em busca por corpos em Brumadinho.

Subiu para 114 o número de mortos identificados na tragédia de Brumadinho, segundo balanço divulgado na noite deste domingo (3). O total de mortos permanece em 121.

Há ainda 205 pessoas desaparecidas e outras 394 que foram localizadas após o rompimento da barragem da Vale, ocorrida em 25 de janeiro.

Neste domingo, as buscas foram suspensas à tarde em razão das chuvas e serão retomadas na segunda (4) pela manhã.

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Trabalham no local mais de 250 bombeiros e 22 cães farejadores. A operação de resgate entrou numa nova fase e não tem data para acabar, segundo as autoridades. No sábado (2), além das buscas, começaram as vistorias em barragens do estado e foi finalizada a 1ª estrutura de contenção no rio Paraopeba.

Números

  • 121 mortos confirmados – 114 identificados (veja a lista)
  • 205 desaparecidos (veja a lista)
  • 192 resgatados
  • 395 localizados

Desde o dia seguinte do rompimento da barragem não são achados sobreviventes. Para os bombeiros, é muito pequena a possibilidade de achar alguém vivo em meio ao mar de lama, que varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale.

Entre as vítimas, estão pessoas que moravam no entorno e funcionários da mineradora.

Vistorias em barragens

Fiscais da Agência Nacional de Mineração, da Fundação Estadual do Meio Ambiente e da Defesa Civil começaram neste sábado (2) a vistoria da barragem Vargem Grande, da Vale, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais. Esta é uma das 40 barragens de rejeitos consideradas de alto potencial de dano no estado.

Eles fizeram uma inspeção e analisaram os planos de segurança. A Vargem Grande é uma das barragens construídas à montante pela Vale. Ela tem 9,5 milhões de m³ de rejeitos. O que estourou em Brumadinho tinha 12 milhões de m³ de rejeitos.

A empresa anunciou, nesta semana, que vai paralisar as atividades lá e em outras nove barragens que ficam em Minas Gerais para realizar o descomissionamento, que é a desativação e retirada dos rejeitos da barragem, nos próximos três anos. Na realidade, a decisão de acabar com as estruturas foi tomada em 2016.

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