A SSP-AM deve divulgar uma nota oficial com os nomes dos amazonenses que morreram na operação no Rio de Janeiro. O órgão informou que mantém contato direto com a Secretaria de Segurança Pública do estado fluminense.

Subiu para seis o número de traficantes amazonenses supostamente mortos durante uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, considerada a mais violenta da história recente do país. Os confrontos ocorreram nas comunidades da Penha e do Alemão, envolvendo forças de segurança e integrantes de facções criminosas.
Cleideson Silva da Cunha, conhecido como “Neném”, e do traficante “Suíça”, ambos membros do Comando Vermelho. “Neném” tinha uma extensa ficha criminal em Manaus e estava foragido após um roubo qualificado a uma casa lotérica em 2023. O “Suíça”, que também tinha fortes ligações com o Comando Vermelho, foi morto apenas um dia após seu aniversário.
Além deles, outros três amazonenses — Dimas, Macaco e Ale — foram identificados entre os mortos, evidenciando a presença de criminosos do Norte nas facções que atuam nas comunidades cariocas.
Uma fonte da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) acrescentou que Waldemar Ribeiro Saraiva, conhecido como “Fantasma”, também estaria entre os mortos confirmados.
Familiares das vítimas publicaram mensagens de luto nas redes sociais, indicando que os traficantes estavam entre os alvos do confronto.
A operação, iniciada na terça-feira (28), já contabiliza mais de 120 mortos, de acordo com moradores e fontes locais, embora o governo do Rio mantenha o número oficial em 64 vítimas, incluindo 60 suspeitos e 4 policiais.
Na madrugada desta quarta-feira (29), moradores levaram dezenas de corpos até a Praça São Lucas, na Penha, em uma tentativa de facilitar o reconhecimento das vítimas, em um cenário descrito como “de guerra”. A Polícia Civil do Rio ainda não confirmou oficialmente as identidades dos cinco amazonenses, mas as informações seguem sendo apuradas.


