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Superintendente pede ajuda ao governador para conter invasões de terra da Suframa no Distrito

O governador do Amazonas, Wilson Lima, e o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, se encontraram nesta sexta-feira (26), em Manaus, para definir ações conjuntas para conter o avanço das invasões em terrenos da autarquia federal no Distrito Industrial (etapas 1 e 2) e no Distrito Agropecuário da Suframa (DAS), que corresponde ao perímetro entre a capital amazonense e o município de Rio Preto da Eva – 70 km da capital amazonense).

No encontro o governador garantiu as primeiras reuniões com a área operacional de segurança do Estado para tratar do assunto. Elas serão realizadas a partir da próxima semana.

As medidas são tidas como urgentes e extremamente necessárias por ambos, por isso a pressa em delinear algumas ações emergenciais.

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Há duas semanas, a Suframa começou a instalar placas informativas em ruas da Área de Expansão do Distrito Industrial (AEDI) e nas rodovias federais e estaduais.

A iniciativa, prevista para continuar até setembro deste ano, também abrange as estradas vicinais inseridas no DAS e busca coibir ocupações irregulares nessas áreas, além de colaborar para a melhoria da identificação e da infraestrutura dos empreendimentos produtivos.

“É uma missão de cooperação para cessar as invasões de forma geral nas áreas da Suframa. Recebemos todo o apoio do governador e ele já determinou que a área operacional de segurança do estado se reúna, a partir da semana que vem, para tratar do assunto”, informou Bosco Saraiva.

Apesar do esforço, a instituição tem recebido denúncias de resistência por parte de alguns grupos de pessoas que insistem em burlar a legislação e ir de encontro à Suframa que é identificar e estimular o uso devido do solo, com investimentos em infraestrutura pelos setores público e privado, além de empreendimentos industriais, de serviços e agroindustriais, entre outros.

Números

A Área de Expansão do Distrito Industrial (AEDI), que surgiu como continuidade da área pioneira – consolidada com indústrias, serviços, órgãos, instituições, hospitais e outros – tem 5.712,3 hectares e é formada por um cinturão verde na cidade de Manaus, voltada para a criação de aves, suínos e bovinos, além de empreendimentos destinados à piscicultura, beneficiamento de madeira e, principalmente, horticultura.

Já o DAS foi criado numa área total de 541.748,25 hectares, de acordo com o Registro de Imóveis, e conta com propriedades cultivadas por unidades familiares para consumo próprio, culturas diversificadas de subsistência, empreendimentos de médio e grande porte, grandes áreas plantadas e utilização de equipamentos de fertilização do solo, pulverização, colheita, lavagem do produto e acondicionamento para comercialização.

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