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Suspeito confessa assassinato de Bruno e Dom e leva polícia ao local onde corpos estariam

Segundo rede de televisão brasileira, os desaparecidos foram esquartejados e queimados pelos assassinos, que levaram a polícia no lugar do assassinato nesta quarta-feira (15)

Polícia leva para local de buscas suspeitos de desaparecimento de  Bruno Pereira e Dom Phillips

Um dos pescadores detidos pela Polícia Federal no Amazonas confessou aos policiais ter matado, esquartejado e ateado fogo nos corpos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, desaparecidos desde o dia 5 na região do Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, na divisa com o Peru. Osoney da Costa e Amarildo dos Santos, o Pelado, estão presos e foram vistos por testemunhas perseguindo a lancha dos profissionais.

Irmãos confessam assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips

De acordo com informações obtidas pela Tv Record (R7) com fontes da Polícia Federal, um dos suspeitos informou o local em que os corpos foram incendiados e abandonados.

Equipes da Polícia Federal foram até a região, nesta quarta-feira (15), para tentar confirmar a informação na área de buscas onde os dois desapareceram no dia 5 de junho.

Oseney da Costa Oliveira, de 41 anos, conhecido como Dos Santos, e o irmão, Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, primeiro preso no caso, foram acompanhados de policiais em barcos. Investigadores acreditam que eles podem ajudar a elucidar pistas no local.

Um relatório da PF sobre as investigações obtido pelo jornal carioca O Globo, os investigadores afirmam que as informações coletadas até o momento “permitem inferir a presença de fortes elementos indiciários” da participação dos irmãos no caso.

Trechos dos depoimentos de testemunhas relatam que viram Pelado perseguir a embarcação de Bruno e Dom.

Outro depoimento que reforça as suspeitas é o do procurador jurídico da Univaja, Eliésio Marubo, que afirma ter recebido de Bruno uma mensagem na qual temia por sua vida e que a reunião marcada com “Churrasco”, poderia “dar em algum problema”.

Além disso, a PF analisa o material orgânico encontrado em um rio na localidade e compara com amostras de DNA entregues pela família dos desaparecidos. Entre o material avaliado está um estômago humano.

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