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TCE aponta que Amazonas Energia deve quase R$ 2 bilhões ao Estado

De acordo com o Ministério Público de Contas, em seu mais recente relatório, a concessionária Amazonas Energia é a empresa que mais deve aos cofres públicos do Governo do Amazonas.

Segundo o órgão, a Amazonas Energia S.A e a Amazonas Distribuidora de Energia S.A, juntas, acumulam junto ao Estado uma dívida de quase R$ 2 bilhões.

Em uma lista anualmente publicada, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) mostra que a concessionária é, ao mesmo tempo, a primeira e a quarta empresa que mais deve ao Amazonas, ficando segundo e terceiro lugar com a Petrobras.

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Até a publicação do relatório, a Amazonas Energia S.A. devia exatos R$ 1.460.900.043,21, enquanto a Amazonas Distribuidora De Energia S.A. deve R$ 274.117.533,65.

Somadas, tais dívidas chegam aos impressionantes R$ 1.735.017.576,86. A atual dívida da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (FAAR), responsável pela Arena da Amazônia, com a concessionária chega a cerca de R$ 36,9 milhões.

Em termos de comparação, o débito da FAAR com a Amazonas Energia é apenas cerca de 2,1% do total que do dividendos que a concessionária possui com o Governo do Amazonas.

Ainda segundo a concessionária, juntando a dívida da Arena da Amazônia com a Arena Amadeu Teixeira, também de responsabilidade da Faar, os valores ultrapassam a casa dos R$ 39 milhões.

Novamente traçando comparação com a dívida da Amazonas Energia, os débitos da Faar não ultrapassam a casa dos 2,2% dos débitos da Concessionária.

Corte de energia

Na terça-feira (24), a Amazonas Energia cortou o fornecimento de eletricidade na Arena da Amazônia e Arena Amadeu Teixeira, por conta dos débitos da Faar.

De acordo com a concessionária,a decisão de corte veio após não acontecer um acordo amigável entre as partes.

Já a Faar afirmou que desde julho de 2022 vem negociando junto a Amazonas Energia a regularização dos débitos, que se acumulam desde 2008, sendo os maiores valores dessa dívida contraídos em gestões anteriores à atual.

No dia seguinte ao corte, a Faar disse que tinha renegociado a dívida e pago parte dela, esperando apenas o religamento da energia.


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