
Técnicos da Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) no Amazonas publicaram uma “Manifestação Técnica” por meio da qual se posicionam contrários à decisão que transfere a gestão do trecho rodoviário entre o km 250,7 e o km 740,0 da rodovia BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, para a superintendência regional do órgão no estado de Rondônia.
Os funcionários na capital amazonense escreveram e assinaram o documeto em que discordam na decisão nacional do departamento e demonstram surpresa como a medida foi tomada.
“É com perplexidade que a SRE/AM recebeu esta decisão e o estabelecido na portaria Portaria nº 3.531 da Diretoria Colegiada do DNIT, porém através dessa breve manisfestação técnica informamos que continuaremos trabalhando pelo desenvolvimento e implementação da política de infraestrutura no Estado do Amazonas”, diz nota assinada pelos servidores do órgão em Manaus (leia o documento na íntegra no fim da matéria).
No dia 24 de junho último, o Dnit publicou uma Portaria (ler abaixo) com a decisão onde estabelece que esse trecho fiará sob a gestão do Dnit de Rondônia.
“Mesmo que o referido trecho esteja localizado geograficamente dentro do Estado do Amazonas’, informa a portaria do órgão.

A decisão que transfere a gestão do “trecho do meio” da rodovia BR-319/AM foi publicada na Portaria nº 3.531, do dia 23 de junho, e entrou em vigor na sexta-feira (1).
O Dnit em Rondônia assumirá todas as competências antes na gestão no Amazonas, inclusive os contratos de recuperação da estrada, incluindo o lendário “Trecho do Meio”, 400 km da BR-319, alvo dos ambientalistas, e, assim como os atoleiros, continua atolado em dezenas de estudos de impactos ambientais avaliados pelo Instituto Brasileiro de Recursos Ambientais (Ibama), que já duram décadas.
Leia a manifestação dos servidores na íntegra: