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Vazante: Rio Negro já está na segunda maior seca da história

Na manhã desta segunda-feira (30), a medição do Rio Negro foi de 13,19 metros, apenas 40 centímetros a mais do que a maior vazante da história, que foi de 12,70 metros, registrada no ano passado.

Somente no final de semana, o Rio Negro baixou 35 centímetros. 

Em 30 de setembro do ano passado, a medição do Rio Negro era de 15,66, o que comprova a possibilidade de o recorde da seca esse ano ser atingido ainda esta semana.

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Ainda em 2023, a medição de 13,19 foi atingida somente no dia 20 de outubro e o recorde da seca foi atingido no dia 26 de outubro.

Descidas acentuadas “As descidas estão muito acentuadas em Manaus e, se continuar com essa média de descida de 19 cm por dia, em uma semana poderemos ultrapassar a marca histórica”, comenta o coordenador nacional dos Sistemas de Alerta Hidrológico do órgão, o pesquisador em geociências Artur Matos.

O coordenador aponta, também, que o rio pode ficar abaixo dos 12 metros nas próximas semanas. O pesquisador alerta que o rio pode permanecer abaixo da cota de 16 metros na capital por mais dois meses, o que leva em consideração o que foi observado no ano de 2023 e que se assemelha ao atual cenário.

Em grande parte da Bacia do Amazonas, os rios se encontram abaixo do nível da faixa de normalidade para o período. As cotas de algumas dessas já chegaram aos níveis mais baixos da história.

Solimões

O rio Solimões, em Itapéua (AM), registrou a mínima histórica de 37 cm neste fim de semana enquanto em Fonte Boa (AM) esse índice foi de 7,38 metros.

Ainda, as projeções apresentadas apontam que a tendência é que a estiagem avance, fazendo com que os níveis dos rios continuem a cair.

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