A origem do superfaturamento, segundo a PF, foi o 12º Batalhão de Suprimentos do Exército
O portalvoce.com teve acesso aos nomes e as sentenças dos militares e empresários condenados pela Justiça Militar envolvidos no esquema de corrupção, descoberto pela Operação Saúva da Polícia Federal, que fraudou o Exército Brasileiro em R$ 126 milhões no Amazonas na compra de alimentos estragados, entre os anos de 2005 e 2006.
Confira da lista:
Militares
Cel. Francisco Nilton de Souza Júnior; 16 anos
Cel. Vitor Augusto de Felippes; 12 anos
Ten. Cel. Omar Santos; 8 anos
Maj. José Luiz Viana Bomjardim da Silva; 15 anos
Cap. Henrique dos Santos Botelho; 14 anos
Cap. Anderson Ferreira da costa;
Cap. Carlos Alberto Teixeira Ramos; 15 anos
Cap. Erick Correa Balduino de Lima; 15 anos
Cap. Fábio José Capecchi; 14 anos
Cap. Ilídio José Quintas Fernandes; 15 anos
Cap. James Magalhães Santo;
Sub ten. Adroaldo Foletto; 8 anos
3º Sgt. Alexandre da Silva Souza; 8 anos
3º Sgt. Bruno Pereira Almeida;
2º Sgt Fabio de Souza Costa;
1º Sgt. Francivaldo da Costa Gomes; 14 anos;
3º Sgt. Giovani da Silva Souza; 9 anos
3º Sgt Girnaldo Silva Pires;
1º Sgt Hasenclever Jose Btelho;
3º Sgt. Hugo Leonardo Miranda Balbino;
3º Sgt Joelson Freitas de Jesus; 14 anos;
2º Sgt José Adriano Tófoli;
1º Sgt José Carlos de Oliveira do Amaral; 10 anos e 6 meses
1º Ten. Leonardo Leite Nascimento; 12 anos, 7 meses e 6 dias
1º Ten. Marco Aurélio Gonçalves de Oliveira;
3º Sgt. Marthonni Wandre dos santos Souza; 14 anos
3º Sgt. Maximillian Nascimento da Costa; 8 anos
3º Sgt. Miquéias Ferreira Lima;
1º Sgt. Peterson Fileto Marinho;
1º Ten. William Aguiar Pereira.
Empresários
Cristiano da Silva Cordeiro; 14 anos
Derek Costa Limeira; 14 anos
Everaldo de Oliveira da Rocha; 10 anos e 6 meses.
João Leitão Limeira; 14 anos, 4 meses e 24 dias;
Rubem Araujo de Freitas; 14 anos
Joaquim Stellio Lobato Nogueira;
Adalto Carneiro Portela Filho;
Adelson Fernandes de Souza;
Aluízio da silva Souza;
Os condenados fraudaram licitação para compra de alimentos para abastecer os quartéis no Amazonas impróprios para o consumo, como açúcar contaminado por fezes de rato e arroz infestado de parasitas, além de peixe contaminado com larvas.
Na sentença, o juiz relata que a proximidade entre dois capitães e um empresário era tamanha que “este último contratou prostitutas e promoveu uma festa em um motel de Manaus para os referidos oficiais”.
A quadrilha mantinha um depósito em Manaus onde a PF encontrou 300 toneladas de alimentos estragados. Funcionários públicos e fiscais da Vigilância Sanitária foram presos na Operação Saúva, que teve desdobramentos em outros estados brasileiros.