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Voluntários relatam náusea, tontura e alergia após contato com óleo em praias

Foto: Internet

Tontura, náuseas, dor de cabeça e reações alérgicas estão entre os sintomas relatados por parte dos voluntários de mutirões para remover óleo de praias pernambucanas. A situação é apontada até por quem usou máscaras, galochas e luvas.

E, apesar da recomendação das autoridades de usar equipamento de proteção, é comum ver muitos com os corpos expostos. Unidades médicas já têm criado postos de atendimento nas praias e orientado os profissionais de saúde sobre como lidar com esses casos.

“Estava puxando o óleo para a areia e me senti mal. Quando puxei, o cheiro estava atípico, como de óleo muito concentrado”, conta a dona de casa Marília Clementino, de 31 anos. A moradora de Jaboatão dos Guararapes viajou cerca de uma hora ontem até Paulista (PE), para ajudar na limpeza da Praia do Janga. No grupo, duas pessoas se sentiram mal no mesmo dia. Marília relata tontura e dor de cabeça, e atribui a reação ao uso inadequado da máscara.

Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, são investigadas 19 intoxicações com suspeita de relação com o óleo. Segundo a pasta, houve casos ligados ao contato com o poluente e também pelo uso indevido de solventes para remoção.

Dos 19 pacientes reportados, 17 foram em São José – os outros dois foram em Ipojuca. Marcello Neves, diretor clínico do Hospital Municipal Osmário Omena de Oliveira, diz que foram registrados dois tipos de reação ao óleo. Dos atendimentos, 70% foram de problemas de pele. “As pessoas tiveram dermatite de contato, apresentando coceiras e feridas na pele, além de dor de cabeça. Houve ainda pacientes que tiveram reações por inalar os gases que saem do óleo. Nesses casos, a maioria apresentou dor de cabeça, enjoos, vômito e tontura.”

Para especialistas, só deve haver problemas mais graves após exposição muito prolongada. Outra preocupação dos médicos é de que as substâncias tóxicas se espalhem pelo ambiente, como nos lençóis freáticos, o que também traria riscos.

Cuidados

Sintomas: Voluntários que atuaram na retirada do óleo no Nordeste relatam vômito, náusea e ardência nos olhos. Os problemas são causados tanto pelo contato com a substância quanto pelo uso de solventes para limpeza da pele.

Na hora da limpeza: Pessoas que atuam na retirada do óleo devem evitar o contato com a substância por meio de máscara descartável, luvas de borracha e botas. As roupas, de preferência impermeáveis, devem cobrir pernas e braços.

Produtos nocivos: Em caso de contato, não devem ser usados solventes, como querosene, gasolina, álcool, acetona, para retirar o óleo da pele. Esses produtos podem ser absorvidos e causar lesões. Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, o indicado é que sejam usados óleo de cozinha ou produtos contendo glicerina ou lanolina.

Quem não deve ir: Crianças, gestantes e doentes crônicos não devem atuar nos mutirões de limpeza.

Com: O Estado de S. Paulo

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1 Comentários

  • acessorios-anti-radar , 03/09/2020 @ 11:45

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