A Fundação de Medicina Tropical notificou o Ministério da Saúde sobre um caso suspeito de Varíola dos Macacos na unidade. A notificação, emitida nesta sexta-feira (1º), foi confirmada pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Neste sábado (2), a A Secretaria de Estado de Saude do Amazonas (SES-AM) emitiu nota sobre a suspeita, informando que Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) atendeu um paciente com diagnóstico clínico compatível com a doença Monkeypox.
Material biológico do paciente foi coletado para a realização de mais exames, não havendo ainda resultado conclusivo e estando o caso em investigação.
O paciente jovem, sem comorbidades, foi atendido e notificado junto ao sistema de vigilância epidemiológico e ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e segue em acompanhamento clínico e de vigilância epidemiológica, em isolamento domiciliar, já com retorno programado para atendimento e novos exames. Pessoas que tiveram contatos com o paciente também estão sendo investigadas.
O Brasil já tem 22 casos confirmados da doença.
Sintomas
Os principais sintomas incluem: dor de cabeça, dor nas costas, dores musculares, febre, exaustão, calafrios e gânglios inchados. No período de 1 a 3 dias após o surgimento da febre, o paciente desenvolve lesões, as erupções cutâneas começam a aparecer no rosto e se espalham para outras partes do corpo.
Proteja-se
A higienização das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social são as orientações reforçadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para evitar o contágio da doença, que também ajudam na proteção contra Covid-19.
A Varíola dos Macacos, ou monkeypox, é uma doença zoonótica viral, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado.
A transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.
Trabalhadores da saúde, membros da família e outros contactantes são pessoas com maior risco de contaminação, já que a transmissão via gotículas respiratórias, usualmente, requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas.