O Amazonas consolidou sua posição como maior produtor de castanha-do-brasil no Brasil, alcançando 11.291 toneladas em 2023, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse desempenho reafirma a relevância do estado na cadeia produtiva do fruto, essencial para a economia regional e nacional.
O Acre e o Pará seguem na segunda e terceira posições, com produções de 9.473 e 9.390 toneladas, respectivamente.
Juntos, esses três estados representam 80% da produção nacional, consolidando-se como o núcleo principal do extrativismo da castanha no país.
Produção nacional da castanha
A produção nacional de castanha-do-brasil é predominantemente extrativista, concentrada na região amazônica. Em 2022, o Brasil produziu 38.169 toneladas, movimentando R$ 2,3 bilhões.
Esses números reforçam o papel da castanha como um motor econômico, especialmente para comunidades ribeirinhas e indígenas que dependem do extrativismo para subsistência.
Além do mercado interno, o fruto é altamente valorizado no cenário global devido ao seu valor nutricional, destacando-se como fonte rica em selênio e proteínas.
A demanda crescente por produtos naturais e sustentáveis impulsiona o setor e oferece novas oportunidades de expansão.
Origem do Nome ‘castanha-do-brasil’
O fruto é conhecido por diferentes nomes: castanha-do-pará, castanha-do-brasil ou castanha-da-amazônia. O termo “castanha-do-pará” ganhou destaque historicamente devido ao porto de Belém, no Pará, ser um dos principais pontos de exportação.
No entanto, como a árvore é nativa de toda a Amazônia, “castanha-do-brasil” ou “castanha-da-amazônia” são denominações mais abrangentes e amplamente usadas.