
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), atualiza, nesta quinta-feira (25), o cenário de dengue no Amazonas.
A edição do informe epidemiológico está disponível no site da FVS-RCP, com acesso direto pelo link: bit.ly/3q5evYZ.
No Amazonas, no período de janeiro até esta quinta-feira (25), foram notificados 14.063 casos de dengue e registrados 5 óbitos pela doença.
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão:
- Tonantins (4.690,6),
- Ipixuna (4.164,0),
- Jutaí (3.840,4),
- Humaitá (1.935,5),
- Tefé (1.900,4),
- São Paulo de Olivença (1.368,9),
- Guajará (1.343,6),
- Tabatinga (1.078,8),
- Maraã (705,0)
- Lábrea (627,0)
Alto Solimões
A partir desta edição, o Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas conta com um recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões.
O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus). O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.
Nesta região, no período de janeiro até esta quinta-feira (25/05), foram notificados 2.932 casos de dengue e registrados 3 óbitos pela doença.
Atendimento
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (check list) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.