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Amazonas tem 55 casos de Mpox; contágio e prevenção

O Amazonas registra 55 casos de Mpox – conhecida popularmente como Varíola do Macaco. As informações são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) divulgado semanalmente.

Não há registro de óbito pela doença. Informações são atualizadas às quartas-feiras e disponíveis no site da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br).

Medidas de prevenção

A prevenção do Mpox envolve medidas de higiene pessoal, cuidados com o contato próximo e ações preventivas específicas. Siga as orientações abaixo para reduzir o risco de infecção:

  • Evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas.
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos.
  • Praticar sexo seguro, utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no parceiro (a).
  • Manter a etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a disseminação de partículas virais.
  • Usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais fechados e mal ventilados.
  • Manter a higiene pessoal de forma rigorosa, garantindo a limpeza adequada do corpo e objetos de uso pessoal.

A FVS-RCP reforça que pessoas que apresentarem sintomas suspeitos, como febre, lesões na pele ou cansaço extremo, devem procurar atendimento médico imediatamente e seguir as orientações de isolamento, para prevenir a disseminação do vírus.

Como se pega a varíola dos macacos?

A transmissão é mais difícil do que a varíola comum e até mesmo do que a Covid-19. Apesar de ser endêmica no centro e no oeste da África, o número de casos em outros continentes ainda é pequeno e não deve se tornar uma nova pandemia.

Ao contrário do coronavírus, que passa de pessoa para pessoa principalmente pelas gotículas na respiração, é preciso ter contato direto com uma pessoa infectada para pegar o vírus.

Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que as transmissões já analisadas ocorreram através de contato físico próximo com casos sintomáticos. Dessa forma, é importante evitar tocar em lesões e fluídos corporais, assim como materiais contaminados.

O vírus se espalha por arranhões e mordidas de animais infectados, assim como saliva, ferimentos, mucosas, tosse e espirros de pessoas infectadas.

Segundo a OMS, o período de incubação – ou seja, tempo entre o contágio e o primeiro sintoma – varia de cinco a 21 dias.

Quais são os principais sintomas?

Os primeiros sinais são semelhantes aos da gripe: febre, dor de cabeça, dor muscular e cansaço. Esses sintomas podem durar até três dias. As lesões na pele surgem no rosto e em seguida se espalham pelo corpo, provocando muita coceira.

As pústulas secam e começam a cair entre duas a quatro semanas depois do aparecimento. Até que a pessoa tenha cicatrizado todas elas, ainda é possível passar o vírus adiante.

O diagnóstico é feito através de exame clínico. Também há um teste de laboratório para confirmação, mas ele ainda não está disponível no Brasil.

Já o tratamento é feito com antivirais, remédios para dor e febre, hidratação e repouso – além, é claro, de isolamento.

De acordo com a diretora do Laboratório de Virologia do Instituto Butantan, Viviane Botosso, “o monkeypox causa uma doença mais branda que a varíola, mas em alguns pacientes de risco, como imunossuprimidos e crianças, ela pode se desenvolver de forma mais grave”

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