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Amazonas tem mais cinco casos de doença da urina preta

A Fundação de Vigilância em Saúde (FGV) confirmou mais cinco casos de rabdomiólise associada à Doença de Haff, conhecida popularmente como Doença da Urina Preta, aumentando para 42 o total de casos no Amazonas.

A SES-AM (Secretaria de Saúde do Amazonas) investiga se um dos infectados, que morava em Itacoatiara, morreu por complicações da doença.

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De acordo com a FVS, 33 pessoas diagnosticadas com a doença, que corresponde a 79% dos casos, mora em Itacoatiara (a 268 quilômetros de Manaus).

Também há casos em Itapiranga (2), Manacapuru (2) e Manaus (2). Parintins, São Sebastião do Uatumã e Tabatinga registraram, cada um, um caso da doença.

A mialgia intensa, que são dores musculares, é o sintoma mais comum entre os casos confirmados neste ano, sendo apontado por 86%. Em seguida, tem a dor torácica (67%), náuseas (67%), fraqueza muscular (67%), dormência (52%), dor abdominal (48%), vômito (40%) e urina escura (26%).

A Doença de Haff é uma síndrome ainda sem causa definida, caracterizada por uma condição clínica que desencadeia o quadro de rabdomiólise com início súbito de rigidez e dores musculares e urina escura, após o consumo de peixes.

A rabdomiólise, doença caracterizada pela quebra muscular e liberação dos constituintes das células no sangue, pode danificar os rins, que sobrecarregados, não conseguem filtrar os resíduos concentrados na urina, levando à insuficiência renal aguda.

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