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Eles desmontavam uma alegoria e estavam suspensos por um guindaste, numa espécie de elevador de serviço, quando o cabo de aço rompeu e eles caíram.
Alexsandro Rodrigues foi o que mais sofreu com a queda ficando imprensado entre as ferragens da alegoria e foi levado de helicóptero para o Hospital das Clínicas da capital paulista, onde passou por várias cirurgias e está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
Rodrigues teve fratura na bacia, nas pernas e com suspeita de lesões na coluna, segundo informações do Corpo de Bombeiro.
A direção da escola de samba divulgou nota sobre a ocorrência: ”Tivemos três colaboradores machucados pela queda do cabo de aço de um guindaste. Um está sendo atendido num hospital com escoriações, o segundo quebrou o maxilar e vai fazer uma cirurgia e o terceiro, o mais grave, que é o serralheiro, o Alexsandro está com suspeita de fratura na coluna e teve fratura exposta na perna. Ele foi entubado no Hospital das Clínicas, na região da capital paulista.”
Em nota, a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo também se manifestou afirmando que acompanha o caso e que vai apurar a causa do acidente.
“Os galpões de uso de suas associadas, localizados na Fábrica do Samba, são munidos de equipamentos de proteção e os prestadores de serviços e artistas devidamente orientados a executar suas atividades em segurança. Ademais, a Escola de Samba Tom Maior está prestando toda a assistência aos trabalhadores e seus familiares”, declarou a Liga-SP por meio de nota.
Os carnavais do Rio de Janeiro e São Paulo contam com mão de obra dos artistas de Parintins, que ficaram conhecidos nacionalmente pelo trabalho realizado na disputa do Festival Folclórico entre os bois Caprichoso e Garantido.
A escola ocupa um dos barracões da Fábrica do Samba, na Barra Funda, Zona Oeste da capital, onde são produzidas as alegorias para o Carnaval.
