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Atos contra a prisão de Lula e a Lava Jato gera confusão

Prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa um ano neste domingo.

Dois grupos de manifestantes, um pedindo que o ex-presidente Lula seja solto e outro em apoio à Operação Lava Jato, fecharam a Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (7). Houve confusão entre os participantes quando os dois grupos se encontraram. Segundo a rádio CBN, integrantes do grupo que gritava “Lula livre” foram agredidos ao passar pela área do Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde estava um caminhão de som de manifestantes que faziam ato a favor da Lava Jato.

Dois homens agrediram fisicamente uma apoiadora de Lula. Segundo o repórter Chico Prado, da CBN, a mulher, que estava com um grupo de umas dez pessoas, passou gritando palavras de ordem a favor de Lula e contra o presidente Jair Bolsonaro. Os manifestantes pró-Lava Jato que estavam no alto do caminhão de som, em frente ao Masp, começaram a chamar a PM, que foi aplaudida ao chegar. Os policiais liberaram os dois homens e retiraram a mulher do local.

Na sequência, um outro homem, que também se manifestava a favor de Lula, foi agredido com empurrões e também foi afastado pelos PMs. Parte do grupo também tentou impedir o trabalho de jornalistas que estavam no local.

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Segundo a Polícia Militar, a Avenida Paulista teve quatro pontos de protestos, sendo que três eram atos em favor da Lava Jato – em frente ao Masp, na esquina com a rua Pamplona e próximo à av. Brigadeiro Luiz Antonio. A corporação informou que não vai divulgar estimativa de públicos das manifestações. As organizações dos eventos também não divulgaram estimativa de público.

Manifestações a favor da Lava Jato também foram realizadas em várias cidades do país. As convocações foram feitas pelo Movimento Brasil Livre e outros grupos.

O ato contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que completa um ano neste domingo, começou na Praça do Ciclista. O Partido dos Trabalhadores (PT) convocou a militância para o ato, que também é realizado diante da sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde Lula está preso e em várias cidades do país.

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