Cerca de 40 homens do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e da Polícia Civil trabalham no Rio Curuçá, a procura de desaparecidos do acidente de ontem (28), quando a ponte sobre o rio desabou com 13 carros na BR-319 (Manaus-Porto Velho), no município amazonense do Careiro da Várzea, deixando 13 mortos e 14 feridos.
Segundo a corporação, mergulhadores procuram aproximadamente 15 pessoas desaparecidas, que estavam dentro dos veículos no momento do desmoronamento da estrutura.
O Instituto Médico Legal do Amazonas já registrou três mortos, um ainda não identificado. Segundo os Bombeiros, esse número pode aumentar nas próximas horas. Segundo o Governo do Amazonas, pelo menos 12 veículos afundaram e passageiros e motoristas estão desaparecidos.
As buscas começaram por volta de 6h. Durante toda a noite e madrugada de hoje, homens com máquinas do Dnit trabalharam no local do desabamento (veja abaixo).
Para intensificar o resgate, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) ativou um gabinete de crise para integrar as ações dos órgãos estaduais e federais envolvidos na operação.
O gabinete de crise funciona no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado no bairro do Aleixo, em Manaus, sob a coordenação do próprio secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur.
O acidente aconteceu no km 23 – também chamado de ponte do km 10 – da rodovia, por volta de 8h. Uma cratera na cabeceira da ponto afundou a pista deixando apenas meia pista para passagem de carros pequenos.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) só veículos leves estavam autorizados a transitar no local.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também informou que, por orientação do próprio Dnit, havia interditado parcialmente a ponte, na segunda-feira (26), por causa de más condições na estrutura.
A BR-319 tem mais de 800 km de comprimento e liga a capital Manaus, a Porto Velho (RO).