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Caminhada irá divulgar informações sobre a hanseníase

A concentração será às 8h, na Policlínica Antônio Aleixo, saindo da praça Tancredo Neves, neste sexta-feira.


Em alusão ao Dia Mundial Contra a Hanseníase, 27 de janeiro, e com o objetivo de divulgar informações sobre a doença, a Prefeitura de Manaus vai promover nesta sexta-feira, 25/1, uma caminhada nas principais ruas do bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste.

A programação será realizada a partir de iniciativa do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN). A concentração será às 8h, na Policlínica Antônio Aleixo, saindo da praça Tancredo Neves.


Em alusão ao Dia Mundial Contra a Hanseníase, 27 de janeiro, e com o objetivo de divulgar informações sobre a doença, a Prefeitura de Manaus vai promover nesta sexta-feira, 25/1, uma caminhada nas principais ruas do bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste. A programação será realizada a partir de iniciativa do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN). A concentração será às 8h, na Policlínica Antônio Aleixo, saindo da praça Tancredo Neves.

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A ação contará com a participação de representantes do Distrito de Saúde Leste (Disa Leste), das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Lago do Aleixo, Nova Esperança e Guilherme Alexandre, e da Unidade Básica de Saúde da Família – Leste 19.

O município de Manaus registrou 115 casos de hanseníase em 2018. Desse total, 103 casos foram diagnosticados em pessoas com idade a partir de 15 anos e 55,17% dos pacientes são do sexo masculino. Por território, o maior número de casos foi notificado na zona Norte com 43 pacientes (37,39%), seguido da zona Leste com 34 casos, da zona Sul com 23 casos, da zona Oeste com 11 diagnósticos e da zona Rural com quatro casos.

Os dados levantados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) mostraram ainda que 63,48% dos novos pacientes diagnosticados no ano passado apresentaram a chamada hanseníase multibacilar, que caracteriza um estágio mais avançado da doença.

De acordo com a chefe do Núcleo de Controle da Hanseníase da Semsa, enfermeira Eunice Jacome, a análise dos novos casos da doença aponta a necessidade de reforçar as estratégias para a detecção precoce e de educação em saúde para alertar a população para os sinais e sintomas da hanseníase.

“Causada pelo bacilo de Hansen e transmitida por meio de contato com secreções nasais, tosses e espirros, a hanseníase pode acometer pessoas de qualquer classe social, faixa etária ou sexo. Por isso, o importante para o combate à doença é que a população fique atenta para os sinais e sintomas, procurando atendimento médico para o diagnóstico. E os serviços de saúde devem continuar a ampliar as ações de busca ativa de casos suspeitos”, alerta Eunice Jacome.

Caminhada

A enfermeira Eunice Jacome explica que caminhada é mais uma ação organizada com o apoio das Unidades de Saúde, chamando a atenção para a hanseníase, uma doença que ainda gera muito preconceito, tanto pelas sequelas que pode provocar, com deformidades irreversíveis, quanto pela falta de informação sobre o tema entre a população.

“É necessário combater o preconceito, promover o debate e reflexão sobre a doença, para que as pessoas tenham as informações necessárias para suspeitar dos sintomas. O início do tratamento interrompe a transmissão e por isso o diagnóstico precoce é a única forma para se atingir o controle da hanseníase”, afirma Eunice Jacome.

Sintomas

Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são: manchas brancas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, geralmente com perda da sensibilidade à dor, ao calor, ao frio e ao tato, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, nas orelhas, nas nádegas e nas pernas; áreas com diminuição dos pelos (principalmente nas sobrancelhas) e do suor; dor e sensação de formigamento, dormência e fisgadas nos braços e nas pernas; diminuição da força muscular; e inchaço das mãos ou pés.

Casos

Foram diagnosticados 459 casos novos de hanseníase no Amazonas no ano de 2017. Nesse mesmo ano, Manaus teve o registro de 128 casos registrados, o que corresponde a 27,8% dos casos novos do Estado e uma redução de 23% em relação a 2016. No ano passado, o Sistema de Notificação de Agravos (Sinan) registrou, até o momento, 115 casos novos na capital amazonense.

A ação contará com a participação de representantes do Distrito de Saúde Leste (Disa Leste), das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Lago do Aleixo, Nova Esperança e Guilherme Alexandre, e da Unidade Básica de Saúde da Família – Leste 19.

O município de Manaus registrou 115 casos de hanseníase em 2018. Desse total, 103 casos foram diagnosticados em pessoas com idade a partir de 15 anos e 55,17% dos pacientes são do sexo masculino. Por território, o maior número de casos foi notificado na zona Norte com 43 pacientes (37,39%), seguido da zona Leste com 34 casos, da zona Sul com 23 casos, da zona Oeste com 11 diagnósticos e da zona Rural com quatro casos.

Os dados levantados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) mostraram ainda que 63,48% dos novos pacientes diagnosticados no ano passado apresentaram a chamada hanseníase multibacilar, que caracteriza um estágio mais avançado da doença.

De acordo com a chefe do Núcleo de Controle da Hanseníase da Semsa, enfermeira Eunice Jacome, a análise dos novos casos da doença aponta a necessidade de reforçar as estratégias para a detecção precoce e de educação em saúde para alertar a população para os sinais e sintomas da hanseníase.

“Causada pelo bacilo de Hansen e transmitida por meio de contato com secreções nasais, tosses e espirros, a hanseníase pode acometer pessoas de qualquer classe social, faixa etária ou sexo. Por isso, o importante para o combate à doença é que a população fique atenta para os sinais e sintomas, procurando atendimento médico para o diagnóstico. E os serviços de saúde devem continuar a ampliar as ações de busca ativa de casos suspeitos”, alerta Eunice Jacome.

Caminhada

A enfermeira Eunice Jacome explica que caminhada é mais uma ação organizada com o apoio das Unidades de Saúde, chamando a atenção para a hanseníase, uma doença que ainda gera muito preconceito, tanto pelas sequelas que pode provocar, com deformidades irreversíveis, quanto pela falta de informação sobre o tema entre a população.

“É necessário combater o preconceito, promover o debate e reflexão sobre a doença, para que as pessoas tenham as informações necessárias para suspeitar dos sintomas. O início do tratamento interrompe a transmissão e por isso o diagnóstico precoce é a única forma para se atingir o controle da hanseníase”, afirma Eunice Jacome.

Sintomas

Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são: manchas brancas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, geralmente com perda da sensibilidade à dor, ao calor, ao frio e ao tato, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, nas orelhas, nas nádegas e nas pernas; áreas com diminuição dos pelos (principalmente nas sobrancelhas) e do suor; dor e sensação de formigamento, dormência e fisgadas nos braços e nas pernas; diminuição da força muscular; e inchaço das mãos ou pés.

Casos

Foram diagnosticados 459 casos novos de hanseníase no Amazonas no ano de 2017. Nesse mesmo ano, Manaus teve o registro de 128 casos registrados, o que corresponde a 27,8% dos casos novos do Estado e uma redução de 23% em relação a 2016. No ano passado, o Sistema de Notificação de Agravos (Sinan) registrou, até o momento, 115 casos novos na capital amazonense.

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