
O crime ocorreu no dia 1º de setembro de 2021 em uma cafeteria de propriedade de Lucas, no bairro Praça 14, zona centro-sul de Manaus.
Seis acusados, incluindo o empresário Joabson Agostinho Gomes, esposo de Jordana e também dono do supermercado, e o gerente do estabelecimento, Romário Vinente Bentes, se tornaram réus pelo crime. O processo tramita em segredo de justiça.
O juiz responsável pelo caso concluiu que Jordana é isenta de culpabilidade e rejeitou a denúncia em relação a ela por ausência de justa causa. O Ministério Público recorreu da decisão para que Jordana respondesse como ré, mas o pedido foi rejeitado por uma desembargadora no fim do ano passado.
Atualmente, a Justiça aguarda a defesa de Joabson e Romário. Após as manifestações deles, as audiências de instrução e julgamento serão marcadas. A Polícia Civil do Amazonas apurou que Joabson e Jordana foram os mandantes do homicídio do sargento.

Em fevereiro de 2022, o delegado Ricardo Cunha, da Delegacia de Homicídios e Sequestros, disse que o gerente Romário Bentes, que era o “braço direito” de Joabson, foi responsável por contratar Silas Ferreira da Silva e outras três mulheres para executar o crime.
O assassinato ocorreu no dia 1º de setembro de 2021 em uma cafeteria de propriedade de Lucas Ramon, no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul de Manaus. Imagens das câmeras de segurança do local registraram o momento em que o assassino chegou de motocicleta, entrou na cafeteria e disparou contra o militar.
Em setembro de 2021, a polícia prendeu Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire por suspeita de envolvimento no caso. A prisão deles foi pedida pela delegada Marna de Miranda, que coordenava o inquérito, mas foi substituída no mês seguinte.
As investigações apontaram que o sargento, que era casado, mantinha uma relação extraconjugal com Jordana. Segundo a delegada, eles se conheceram após a gráfica de Lucas ser contratada para prestar serviços à rede de supermercados.
Em novembro de 2021, a polícia prendeu Silas por suspeita de participação no caso. O delegado Ricardo Cunha disse que Silas da Silva recebeu R$ 65 mil pelo homicídio.
À época, a defesa de Joabson e Jordana alegou que não havia nenhuma evidência que ligasse diretamente o casal ao homicídio do sargento.