
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já saiu do Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília. Após ter o seu pedido de delação premiada homologada por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, Cid foi visto dentro do batalhão sendo acompanhado por militares com uma camisa polo azul e uma calça jeans.
Moraes foi responsável por conceder a liberdade provisória ao militar, em atenção a um pedido da defesa do militar. Segundo ele, a manutenção de preventiva não é necessária, considerando o “encerramento de inúmeras diligências pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por três vezes”.
Cid foi recebido neste sábado (9) pela mulher, as filhas e o pai, o general Mauro Lourena Cid. Ele deixou a prisão no Batalhão de Polícia do Exército, que fica a 500 metros da casa onde a sua família mora no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília.
Ao chegar em casa, os familiares do militar o estavam na entrada, quando ele chegou acompanhado do advogado Cezar Bitencourt. O defensor ficou na residência por cerca de trinta minutos e depois foi embora.
A casa dele, em Brasília, tem segurança da Polícia do Exército com dois soldados em cada esquina. Ele está entre os conjuntos 8 e 9 da Quadra e Residentes Oficiais.
A distância da família foi uma das razões que pesou na decisão de Cid de fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Ele estava preso desde o dia 3 de maio envolvido em investigações da PF sobre falsificação no cartão de vacinas, planos para um golpe de Estado e venda de presentes recebidos pela Presidência. Antes de ir para casa, Cid colocou a tornozeleira eletrônica e passou por exame de corpo delito no IML.